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Secretário defende mudanças no programa de incentivos

Marta Ferreira, Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 29/09/2020 06:00
Pedrossian durante audiência na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira. (Foto: Reprodução de vídeo)
Pedrossian durante audiência na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira. (Foto: Reprodução de vídeo)

Não está bom  - O secretário municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, disse que é preciso discutir mudanças no Prodes, programa do município voltado ao incentivo a novas empresas, principalmente da indústria. "Ele tem problemas, é burocrático, lento e anacrônico".

Ultrapassado - Pedrossian avalia que o atual modelo do Prodes é "analógico" ao invés de "digital". Diz, por exemplo, que é preciso mais agilidade no processo para cedência de áreas para geração de empregos. São três instâncias até vigorar.

Defesa - Para o secretário esse processo todo e demora se justifica aos grandes empreendimentos, mas os pequenos e médios deveriam ter processo mais rápido. "Temos que ser mais arrojados".

Punição – Moradores do Parque Residencial Damha 3 não sabem mais o que fazer para frear Aloisyo José Campelo Coutinho, morador que ficou “famoso” pelas festas que acabam com a tranquilidade dos vizinhos. Além de pedir a expulsão do empresário, em outro processo, a defesa do condomínio exige a aplicação de multa de R$ 200 mil já arbitrada pela 14ª Vara Cível de Campo Grande.

Testemunha - No pedido de aplicação das “astrentis”, termo jurídico para punições, os advogados do residencial também usaram o depoimento de ex-governanta. Na ação pedindo a expulsão do morador, ela relata ter testemunhado confraternizações, ou o resultado delas, regadas a álcool e drogas.

Não parava – Além da multa, o condomínio quer a busca e apreensão dos equipamentos de som existentes na casa do empresário. Em pedido feito no dia 19 de agosto, depois da prisão de Aloisyo, a defesa listou 15 festas que tiraram o sono dos vizinhos. No dia 21 de setembro, quando reforçou as solicitações, mais dois eventos foram relatadas.

Nova data – Foi remarcado para 28 de outubro o júri de Willian Rodrigo da Silva Santana, 27 anos, acusado de tentar matar a facadas vigia, de 40 anos. Na semana passada, ele chegou a ser levado para o Fórum de Campo Grande, mas o julgamento foi adiado porque o réu estava de uniforme laranja da cadeia e a defesa alegou constrangimento diante dos jurados.

Atenção – Depois de adiar a audiência, o juiz responsável Aluízio Pereira dos Santos enviou ofício a agência que administra os presídios no estado alertando para não repetir o envio de presos na mesma situação de William. Foi destacado que as vestimentas devem ser “discretas”.

Toque de recolher – O horário limite para ficar na rua em Campo Grande, para quem não trabalha em serviços essenciais, pode mudar esta semana, mas a decisão ainda depende da análise dos números da pandemia de covid-19. Seria tomada ontem, na reunião semanal de análise das informações, mas foi adiada.

Análise técnica – À coluna, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que o comitê responsável por dialogar sobre as medidas com a Defensoria Pública e a Promotoria  estava coletando subsídios para a discussão. Como o atual decreto vale até quarta-feira, a reunião ocorrerá até lá.

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