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Jogo Aberto

Sem advogado, ex-prefeito atua em causa própria

Waldemar Gonçalves | 22/11/2016 06:00

Vai tu mesmo – Atualmente sem advogado, Gilmar Olarte teve de comparecer ao cartório da 1ª Vara Criminal de Campo Grande para entregar documentos, na semana passada. O ex-prefeito chegou a consultar Renê Siufi no dia 14 deste mês para que o criminalista “famoso” assumisse sua defesa. Mas, segundo o advogado, Olarte ainda não fez novo contato.

Planejamento – Segue em fase de planejamento a reforma administrativa no governo estadual, afirmou ontem o secretário de Administração, Carlos Alberto de Assis. Anunciada pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), no meio da campanha eleitoral, a reestruturação será medida para economizar e cortas gastos.

Mudança efetiva – Assis afirma que o estudo feito antes da adoção das medidas é para que o Executivo Estadual não faça o que chamou de “economia burra”. Ou seja, a ideia não é só “cortar só por cortar”.

Sem ponto – A colocação de ponto eletrônico de frequência dos servidores em todas as estruturas do governo foi adiada. Isto porque, segundo Carlos Alberto de Assis, também está em fase um estudo de cada órgão e secretaria, para descobrir as especificidades de cada um.

Adaptação – Um exemplo é que o horário de funcionamento de cada um dos segmentos é diferente e cumprido em lugares distintos. Desta forma, será preciso adaptar o sistema de controle à realidade dos inúmeros setores abrangidos pelo governo.

Sobrou para ele – Mais uma vez ‘caiu no colo’ do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), a decisão sobre o futuro da CPI dos Fantasmas na casa. O colega Marquinhos Trad (PSD) devolveu a ele o pedido de abertura da investigação, sem alterações.

Resposta à sociedade – A maioria dos deputados entende que, da forma como o pedido da CPI está, fica difícil investigar. Trata-se de um período de 30 anos. Mas, os parlamentares dizem que também entendem a necessidade de dar uma resposta à sociedade.

Valendo – Reunião ontem entre o prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), e o que está se despedindo, Alcides Bernal (PP), com suas equipes de transição para discutir a situação financeira da Capital marcam, efetivamente, o início da troca de informações entre atual e futuro governo de Campo Grande.

Confuso – Números começaram a ser expostos e, com isso, surgem algumas contradições. Pedro Pedrossian Neto, da equipe de transição de Marquinhos, afirmou que a Prefeitura tem deficit de até R$ 30 milhões atualmente e vem, há meses, usando reservas para cobrir suas contas.

Vacas gordas – O ‘porém’ é que, desde que voltou ao Paço Municipal, em agosto de 2015, Bernal diz que herdou os cofres vazios deixados por Gilmar Olarte (Pros). Batendo uma informação com a outra, a justificativa possível para haver dinheiro em caixa é que houve meses de superavit bastante alto ou contas deixaram de ser pagas.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno, Richelieu de Carlo e Anahi Zurutuza)

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