Chuva de 5 horas ontem à noite não dá trégua ao calor em Corumbá
Sensação térmica está em 25 graus, influenciada por ventos de até 25,9 km/h, com 78% de umidade relativa do ar
Com um acumulado de quase 100 milímetros, distribuídos por várias regiões da cidade, a chuva que caiu na noite de ontem em Corumbá amenizou momentaneamente o forte calor durante o dia, que chegou a 36 graus.
RESUMO
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Chuva intensa em Corumbá, Mato Grosso do Sul, provocou queda significativa na temperatura, que passou de 30°C para 22°C. O acumulado pluviométrico atingiu 37,4 milímetros entre a noite de ontem e a manhã de hoje. Apesar da previsão de calor intenso para o fim de semana, com máximas entre 36°C e 38°C, a região deve registrar mais chuvas. A partir de domingo, uma frente fria se aproxima, trazendo possibilidade de tempestades isoladas com raios e ventos fortes.
Mas o sábado amanheceu com sol, céu parcialmente nublado e previsão da temperatura atingir 34 graus à tarde (15h). A sensação térmica está em 25 graus, influenciada por ventos de até 25,9 km/h, com 78% de umidade relativa do ar.
As chuvas intensas na região pantaneira anunciadas pelo alerta laranja do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), na sexta-feira, não foram registradas. A mudança climática ocorreu somente ontem à tarde, após as 18h30, com relâmpagos e trovões na planície, ao norte de Corumbá.
A chuva veio em forma de garoa na área urbana, se intensificou depois com ventos e se prolongou até às 23h.
Garoa no Amolar - Segundo a Defesa Civil Municipal, as precipitações foram mais fortes nas encostas que circundam o Rio Paraguai, chegando a 36,7 e 29,4 milímetros, e 26,6 milímetros na região do aeroporto internacional, sem causar transtornos.
Em Ladário, cidade vizinha, choveu 19,8 milímetros. Já na região do Pantanal, apenas garoou na Serra do Amolar, onde ocorreram incêndios em setembro e outubro com a queima de 22 mil hectares. A estiagem em Corumbá prolongou-se por mais de uma semana, depois de uma precipitação fraca na madrugada do dia 14.
O município havia registrado o menor acumulado de todo o Estado, com apenas 6,6 milímetros nos primeiros 15 dias do mês, cerca de 94% abaixo da média histórica. No dia 18 de outubro, ocorreu um temporal na cidade e no Pantanal, com rajadas de ventos, quedas de árvores e destelhamento de residências.
Pouca chuva - O sistema de alerta hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), que monitora o Rio Paraguai, informou no último boletim um acumulado de 37 milímetros em toda a bacia, com previsão de chover 73 milímetros até o final deste mês.
“Caso esse cenário se confirme, os níveis (do rio) entre Ladário e Porto Murtinho devem permanecer estáveis nos próximos dias”, estima o SGB. O volume de chuvas tem sido inferior ao do mesmo período do ano passado nas cabeceiras, em Mato Grosso.
No dia 22 de novembro de 2024, o nível do Rio Paraguai foi de 2,83m na régua de Cáceres; hoje, está em 1,12m. Em Ladário, o rio subiu um centímetro (0,43) neste sábado, depois de entrar em um processo lento de vazão. O nível registrado, no entanto, é bem abaixo da marca da régua (0,98cm) no mesmo período de 2024.
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