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Política

Vereadora disse se sentir constrangida, mas não insegura na Câmara

Antonio Marques | 22/10/2015 13:23
Luiza Ribeiro disse se sentir constrangida com o vazamento do depoimento ao MPE, mas não quis prejudicar ninguém (Foto: Marcos Ermínio)
Luiza Ribeiro disse se sentir constrangida com o vazamento do depoimento ao MPE, mas não quis prejudicar ninguém (Foto: Marcos Ermínio)

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) disse hoje, durante a sessão na Câmara Municipal, que sente constrangida pelo fato de as declarações feitas ao MPE (Ministério Público Estadual) terem sido vazados à imprensa, mas não insegura. Depois que o depoimento dela tornou-se público, na sexta-feira, 16, ela ainda não havia comparecido nas sessões da Casa.

Na terça-feira, 20, os vereadores usaram a Tribuna para questionar e criticar a atitude da parlamentar que fez declarações sem provas, usando o que eles consideraram “ouvi dizer”. Hoje, ninguém comentou mais o assunto. Luiza aproveitou para cumprimentar muitos dos colegas que a criticaram.

Luiza disse que concedeu um depoimento sigiloso e jamais imaginou que as informações pudessem estar “estampado em um site”, mas garantiu que não fez isso para atacar pessoalmente algum vereador ou liderança política e disse que até pediu desculpas aos colegas que se sentiram ofendidos, pois segundo ela, não era o propósito.

Luiza disse que parte do que disse que declarou no MPE já havia dito no Plenário da Câmara Municipal e que no momento o debate político está mais acirrado e “isso é natural que seja mal recebida pelas outras forças políticas”, comentou.

A vereadora disse que pediu providências ao Ministério Público para apurar as causas do vazamento do seu depoimento. O MPE respondeu a ela que faria faria uma investigação para punir os responsáveis pelos fatos, que para Luiza, teve apenas o interesse de prejudicá-la politicamente. “O objetivo era constranger as testemunhas que foram lá depor”, afirmou ela.

“Não me sinto insegura aqui na Câmara, mas constrangida por conta das informações vazadas”, declarou, garantindo que não conhecia os dois policiais militares que estiveram no Plenário da Casa mais cedo e foram acusados de estarem armados, o que não é permitido pelo regimento interno.

Denunciados pelo vereador Airton Saraiva (DEM), que pediu suspensão da sessão até que os mesmos fossem retirados do local, os policiais militares deixaram o Plenário rapidamente. Questionados sobre quem havia solicitada a presença deles na Câmara, um dos policiais teria dito que “foi ordem de cima, do céu”.

Conforme o presidente da Casa, vereador Flávio César, os policiais seriam cedidos ao gabinete do prefeito Alcides Bernal (PP). Luiza Ribeiro negou que os policiais estariam fazendo a sua segurança. “Não os conheço e não pedi segurança ao prefeito”, garantiu a vereadora.

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