Arquiteto chinês chamou Pantanal de “último Éden” em vídeo antes de acidente
Material traz ainda uma foto dele ao lado de Luiz Ferraz e Rubens Crispim, também mortos na queda de avião
Encantado com o Pantanal, o arquiteto chinês Kongjian Yu publicou em redes sociais do seu país um vídeo em que descreve o bioma como “último Éden”. Nas imagens, ele aparece observando o gado sendo levado para a venda e repete: “É magnífico, é magnífico”.
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O arquiteto chinês Kongjian Yu descreveu o Pantanal como o “último Éden” em um vídeo publicado em suas redes sociais. Encantado com o bioma, ele destacou a importância do local como “Pulmão da Terra” e fonte de vida para a humanidade. Yu questionou o futuro do Pantanal, alertando sobre o declínio ambiental e seu impacto no equilíbrio ecológico global. O vídeo foi gravado durante uma expedição com cineastas brasileiros, que, junto com Yu e o piloto, morreram em um acidente aéreo no Pantanal. O avião caiu após tentar pousar fora do horário permitido, gerando investigações sobre as causas do desastre. A tragédia reforça a urgência de preservar um dos ecossistemas mais importantes do planeta.
O material, editado, traz ainda uma foto de Yu ao lado dos cineastas Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Júnior, além de outros dois integrantes da equipe de filmagens que sobreviveram ao acidente aéreo no fim da tarde da última terça-feira.
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“O Pantanal, esta zona úmida conhecida como o ‘Pulmão da Terra’, não é apenas o coração da América, mas também uma fonte de água e um reservatório de vida para toda a humanidade”, falou. Na postagem, o arquiteto destacou que a sua jornada de exploração estava apenas começando.
“E minha exploração está apenas começando. A água daqui, a vida daqui e as escolhas da humanidade aqui nos apresentarão uma questão urgente: quando o último Éden também está em declínio, de onde a humanidade pode obter esperança para sobreviver?”, questionou, reforçando que o destino do Pantanal “afeta o equilíbrio ecológico global”.
O acidente – Kongjian Yu e os documentaristas saíram cedo na terça-feira (23), por volta das 7h, para sobrevoos no Pantanal. O avião realizou três voos sobre fazendas da região e retornava ao Hotel Barra Mansa após as 18h, fora do horário permitido para a pista, autorizada apenas para pousos visuais. O pôr do sol ocorreu às 17h39.
“Ele [o monomotor] veio com uma performance não muito alinhada para o primeiro pouso e acabou arremetendo”, explicou a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pela investigação. Testemunhas relataram que, após a manobra, a aeronave desapareceu do campo de visão e, em seguida, foi possível ver a fumaça e os destroços.
Além de Yu e dos cineastas, morreu também o piloto Marcelo Pereira de Barros.
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