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Operando com 40 salas de jogos e duas mil máquinas nas principais cidades bolivianas, a Corhat Bolívia desmentiu hoje, em entrevista à imprensa corumbaense, que o cassino Games Pantanal, instalado há um mês no resort El Pantanal, em Puerto Quijarro, pertença ao major reserva da PM Sérgio Roberto Carvalho, preso na semana passada pelo Gaeco.O presidente da organização, Pedro Centeno Fernandez, falou aos jornalistas esta tarde, no Hotel Nacional, reafirmando o que já havia sido divulgado em dois comunicados.

Além de Carvalho, outros dois policiais militares estão presos: o capitão Paulo Henrique Xavier e o cabo Marcos Massaranduba.Além dos policiais militares, outras 14 pessoas foram presas na operação Las Vegas.

"Trouxemos a roleta e uma mesa de cartas", conta Daniela Marques, do Amambay Hotel Cassino.

Segundo as investigações, ele é dono de dois cassinos fechados em Campo Grande durante a operação

Os dados também devem revelar qual o patrimônio do chefe da quadrilha, o major da reserva, Sérgio Carvalho e o faturamento diário dos dois cassinos fechados em Campo Grande, e um recém inaugurado na Bolívia.Estimam-se que o patrimônio do major seja algo em torno de R$ 10 milhões,segundo dados revelados na coletiva de imprensa concedida na última quarta-feira, após ser deflagrada a operação.

Já se referindo à Operação Las Vegas, o chefe do Executivo disse que o Major Carvalho não perdeu a patente porque existe uma lei federal que não permite isso, enquanto ele não for condenado em última instância.

Com exceção do major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, que foi detido um dia antes da operação em Corumbá.Carvalho é apontado como homem que chefiava a quadrilha, dono de dois cassinos na Capital e outro na Bolívia, inaugurado no mês passado.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) vai pedir à Justiça a prorrogação da prisão temporária dos 17 presos na operação Las Vegas.

O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) criticou, hoje, na Assembleia Legislativa, o procurador-chefe do MPE (Ministério Público Estadual), Miguel Vieira, por ele ter alegado desconhecer uma lista com nomes de políticos, comerciantes e advogados apreendida em um cassino de luxo, durante a operação "Las Vegas".

Luís Marcelo não foi encontrado no endereço residencial.A operação Las Vegas fechou dois cassinos do grupo: um chamado de Mansão ou Casarão, que funcionava na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e o do "Caju", que ficava na rua Casemiro de Abreu, no Jardim São Bento.Nos locais foram apreendidos dinheiro, caça-níqueis, roleta e ainda raspadinhas, que na verdade serviam como senhas para que os jogadores apostassem sem sair de casa, pela internet.

Apesar da declaração, a lista existe e foi fotografada na manhã de hoje pelo Campo Grande News em um dos cassinos fechados durante a operação Las Vegas.

Carvalho seria também e dono de um cassino de luxo na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e outro na Bolívia.

Por volta das 13 horas, chegou de chinelos de dedo e bermuda, em viaturas da PF (Polícia Federal) e foi levado diretamente para a Superintendência da PF.Além dele, a operação Las Vegas prendeu hoje mais 18 pessoas.

O Campo Grande News teve acesso a uma lista com nomes de autoridades que supostamente freqüentavam um dos cassinos em Campo Grande.

Carvalho seria o chefe da quadrilha e dono também de um cassino de luxo na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e outro em Corumbá.

A ação resultou no fechamento de dois cassinos na Capital, um na Vila Planalto e outro no Jardim São Bento.

A operação Las Vegas prendeu 19 pessoas nesta quarta-feira em Campo Grande e Corumbá.

O cassino que funcionava na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, em Campo Grande, fechado nesta quarta-feira, tem estrutura de luxo e funcionava com pelo menos 22 caça-níqueis, nos períodos da manhã e noite.As características internas do sobrado indicam que o local era utilizado exclusivamente como cassino.

Nesta quarta-feira, a polícia desencadeou a operação "Las Vegas", realizada em Corumbá e Campo Grande.

Hoje, após investigação do setor de Inteligência da Polícia Militar, o ex-oficial foi novamente preso em Corumbá, por ligação com o tráfico e por envolvimento com a exploração de jogos de azar, que envolve locação de caça-níqueis e funcionamento de cassinos.