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Capital

Adolescente preso no Estrela Dalva é suspeito de integrar gangue de bairro

Renan Nucci | 17/02/2015 11:11
Arma apreendida pelos policiais durante patrulhamento no Estrela Dalva. (Foto: Divulgação)
Arma apreendida pelos policiais durante patrulhamento no Estrela Dalva. (Foto: Divulgação)

Um adolescente de 17 anos foi apreendido pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar na madrugada desta terça-feira (17), no Bairro Estrela Dalva, em Campo Grande, portando um revólver calibre 32 e 16 munições intactas.

Aos policiais, o jovem disse que usava a arma para se proteger, pois possui vários desafetos. Ele será investigado sob suspeita de integrar alguma das gangues que têm agido naquela região. No último sábado (14), o bairro foi palco de duas mortes por disputa entre grupos rivais.

Era por volta de 00h10 quando os policiais, em rondas à procura de envolvidos no confronto, avistaram o menor e outra pessoa transitando de moto pela região. Durante abordagem, foi recolhido o revólver carregado com seis balas, e outras dez que estavam guardadas em uma embalagem plástica.

Ele afirmou que comprou a arma de um rapaz morador no Jardim Montevidéu, por R$ 700, com o objetivo de se proteger de pessoas que, supostamente, o ameaçavam. Questionado sobre envolvimento com gangues, o menor entrou em contradição e acabou na delegacia. O colega que o acompanhava foi liberado.

Mortes – Confusão entre grupo rivais resultou em duas mortes e dois feridos no Estrela Dalva, no sábado. Ricardo Henrique dos Santos, 28 anos, e o comparsa Renner Oliveira Amaro, 22 anos, se envolveram em uma briga com Thiago Muniz de Morais dos Santos.

Na briga, Renner foi baleado e tentou fugir, mas morreu na Rua do Cisne. Em represália, parceiros de gangue dele foram até à casa de Thiago. Como ele não estava, atiraram contra Thais Paulo de Gois, 21 anos, a esposa, e Aguida Muniz de Morais, 45 anos, a mãe dele.

Para revidar este atentado, Thiago teria ido até uma residência localizada na Rua Águia Real, onde vive um homem identificado apenas como “Negão”, que seria integrante do grupo de Renner. Lá ele encontrou apenas Heloísa Chaves, 44 anos, a mulher dele, e a matou a tiros, fugindo em seguida. A Polícia foi acionada e em rondas pela região acabou prendendo Ricardo.

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