ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Arma de serviço foi usada para matar empresário; PRF promete investigar

Mayara Bueno | 31/12/2016 15:48
Policial foi preso horas depois. (Foto: Simão Nogueira)
Policial foi preso horas depois. (Foto: Simão Nogueira)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) promete investigar a conduta de Ricardo Hyun Su Moon, 46 anos, policial que matou a tiros o empresário Adriano Correia do Nascimento, 33 anos, na madrugada deste sábado (31), em Campo Grande. Segundo a corporação, o policial, que está preso, estava a caminho do trabalho e atirou com a arma que utiliza em serviço.

De acordo com o setor de comunicação, a PRF abriu procedimento disciplinar, mas não há prazo para conclusão. Não foi divulgada a lotação do servidor, somente que Ricardo trabalha na região de fronteira e estava indo para sua unidade de fiscalização no momento da abordagem.

A corporação informa que precisa aguardar o resultado da investigação, antes de falar em eventual expulsão do policial. Ele estava há pouco tempo em Mato Grosso do Sul, pois atuava em São Paulo, segundo disse, anteriormente, o delegado João Eduardo Davanço, que cuida do caso, e que também confirmou a prisão em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio.

Ricardo conduzia um Mitsubishi Pajero e disparou contra uma Hilux, conduzida pelo empresário. A vítima foi atingida no pescoço, perdeu o controle da direção e o veículo derrubou um poste de iluminação pública. Ele morreu no local. A explicação de Ricardo para atirar contra o empresário foi de legítima defesa.

Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho de 17 anos também foram feridos, mas passam bem. As vítimas continuam na Santa Casa, já fora do atendimento emergencial, e também devem ser ouvidas pela polícia.

Mais cedo, Enilton Pires Zalla, delegado plantonista da Depac, disse que, a princípio, o que houve foi de fato um desentendimento de trânsito. Adriano tinha 33 anos e era dono do Sushi Express, em Campo Grande.

O nome do policial rodoviário só foi divulgado horas depois. Até então, a Polícia Civil ainda não havia informado o nome à imprensa, nem demais detalhes. As informações completas estão sendo repassadas em uma coletiva na Delegacia de Pronto Atendimento do Centro.

Nos siga no Google Notícias