ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Defesa de acadêmico estuda entrar com ação criminal contra policial

Viviane Oliveira | 29/03/2011 19:54

Endreo acusa policial por tentativa de homicídio

Mãe de Endreo com o exame em mãos mostra que a bala quase atingiu o coração do estudante. (Foto: Simão Nogueira)
Mãe de Endreo com o exame em mãos mostra que a bala quase atingiu o coração do estudante. (Foto: Simão Nogueira)

A defesa do estudante Endreo Lincoln Ferreira Cunha, 20 anos, analisa a ação de tentativa de homicídio contra o policial civil, José Ângelo de Souza Filho. A afirmação é do advogado José Carlos Trad, que concedeu entrevista esta tarde ao Campo Grande News.

De acordo com o advogado, neste momento a prioridade é defender Endreo dessa a acusação de tentativa de homicídio. “O Endreo agiu dessa forma porque ele corria risco de morte”, disse.

A mãe do acadêmico, Alessandra Tatiana Ferreira, com os exames em mãos diz que na tomografia o tiro não foi de raspão. “O projétil passou a um milímetro do coração”, contou.

Endreo alega que estava em uma festa, iniciou-se uma briga por causa de uma garota. Para evitar mais confusão decidiu ir embora e junto com ele estava o amigo, Vinicius Higa, 21 anos.

Quando já havia saído da festa foi perseguido e agredido por dois policiais, Vinícius Dias Diniz e Matinho Estevão Correia, esse último cursa engenharia na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) junto com ele.

Os dois obrigaram seu amigo a descer do veículo, diante da situação ele seguiu dirigindo em alta velocidade sua caminhonete Dodge Ram de cor preta.

Ao chegar no cruzamento das avenidas Manoel da Costa Lima e Costa e Silva deparou-se com congestionamento devido à saída de veículos do evento que acontecia no estádio Morenão.

Foi neste local que teria acontecido o tiro. Na versão de Andreo à reportagem, ele viu um homem correndo atrás da camionhete e atirando, com medo de morrer, Endreo tentou fugir e bateu em alguns veículos que estavam parados.

“Eu não atropelei o policial e fui arrastando, se fizesse isso com certeza teria o machucado muito, finaliza o acadêmico”.

Acusação - De acordo com o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) Endreo dirigiu embriagado, carregava uma porção de entorpecente e não seria habilitado para conduzir o veículo.

O acadêmico disse que bebeu no máximo dois copos de cerveja. E não é usuário de drogas.

Quanto à carteira de habilitação, Endreo confirmou que só possui a categoria B, mas a caminhonete, classificada como caminhão pelo tamanho e capacidade de carga, exige a C.

Outro lado - A versão do policial, José Ângelo, foi confirmada por testemunhas. Andreo estava em uma festa perto da universidade e, desde lá, criou tumultos.

Nos siga no Google Notícias