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Capital

Na Black Friday, poucas lojas antecipam abertura e movimento ainda segue tímido

Casas Bahia, Gazin e Magazine Luiza abriram mais cedo nesta sexta-feira, mas a manhã começou sem filas

Por Viviane Oliveira e Clara Farias | 28/11/2025 08:05
Na Black Friday, poucas lojas antecipam abertura e movimento ainda segue tímido
Às 6h, o Magazine Luiza já estava aberto, concluindo os ajustes antes da chegada dos clientes (Foto: Marcos Maluf).

Três lojas de eletrodomésticos da Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, abriram mais cedo na manhã desta sexta-feira (28), data oficial da Black Friday. Casas Bahia, Gazin e Magazine Luiza iniciaram o expediente entre 6h e 7h, mas nenhuma delas registrou filas.

RESUMO

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A Black Friday teve início tímido em Campo Grande, com lojas de eletrodomésticos da Rua 14 de Julho abrindo mais cedo, entre 6h e 7h. Casas Bahia, Gazin e Magazine Luiza não registraram filas na abertura, com os primeiros consumidores chegando apenas após as 7h30.A expectativa é de queda de 18% na movimentação financeira da Black Friday em Mato Grosso do Sul, com projeção de R$ 354 milhões, contra R$ 417,2 milhões do ano anterior. O cenário reflete um consumidor mais cauteloso e ofertas mais enxutas por parte dos lojistas.

As Casas Bahia abriram as portas às 6h. A primeira hora foi dedicada aos preparativos: troca de preços e fixação de cartazes com as promoções que começaram a valer na virada do dia. Entre 6h50 e 7h20, período em que a reportagem esteve no local, o movimento ainda era tímido.

A Gazin abriu às 7h, duas horas antes do horário habitual, na expectativa de atrair consumidores logo cedo. Segundo funcionários, toda a preparação, com troca de etiquetas e colocação de cartazes, foi concluída antes da abertura.

O Magazine Luiza adotou a mesma estratégia e iniciou o expediente às 6h, depois de aproximadamente uma hora de organização interna. Os primeiros consumidores só chegaram por volta das 7h33, enquanto grande parte das lojas da região ainda permanecia fechada.

Na Black Friday, poucas lojas antecipam abertura e movimento ainda segue tímido
Eletrodomésticos identificados com etiquetas da Black Friday (Foto: Marcos Maluf)

Entre os primeiros consumidores que circularam cedo pelo Centro estava a auxiliar Marlene Silva, 55 anos, que seguia para o trabalho, onde entra às 8h. No trajeto, ela parou diante de uma loja de cosméticos apenas para conferir preços. “Ainda não sei quando vou fazer as compras de Natal. Hoje só dei uma olhadinha para ver se os produtos que eu queria tiveram alguma variação”, contou.

Na Black Friday, poucas lojas antecipam abertura e movimento ainda segue tímido
Marlene aproveitou o caminho para o trabalho para conferir os preços dos produtos que queria (Foto: Marcos Maluf)

Também aproveitaram a manhã as irmãs Ludmila da Fonseca Cardoso, 15 anos, e Rafaela, 13, deixadas pela mãe na Rua 14 de Julho a caminho do trabalho. Elas chegaram por volta das 7h05, antes mesmo dos funcionários de uma loja de cosméticos.

“Eu não uso muita maquiagem, mas vamos aproveitar a Black Friday para comprar body splash, batom e base. Guardei um dinheiro para gastar hoje, e minha mãe deixou o cartão para comprarmos umas coisinhas que ela pediu”, disse Ludmila. Entre os itens da lista estavam base, rímel e corretivo.

Rafaela, de 13 anos, estimava gastar cerca de R$ 100. “Está tudo muito barato. Tem coisa de R$ 12, R$ 15, que geralmente custa R$ 20 ou R$ 30. Então realmente tem redução de preço. A Black é muito esperada”, afirmou.

Na Black Friday, poucas lojas antecipam abertura e movimento ainda segue tímido
Funcionárias ainda organizavam os balões para a abertura da loja de cosméticos (Foto: Marcos Maluf)

Mesmo com a data promocional, a maior parte do comércio seguirá o horário tradicional, das 9h às 18h. Pesquisas deste ano apontam que o consumidor está mais cauteloso, e o começo da Black Friday confirma esse movimento: menos entusiasmo, ofertas mais enxutas e lojistas revisando estratégias em um período que já foi sinônimo de compras por impulso.

O clima de prudência se reflete também nas projeções econômicas. A expectativa é de uma queda de 18% na movimentação financeira da Black Friday 2025 em Mato Grosso do Sul. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa da Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul), devem circular R$ 354 milhões, abaixo dos R$ 417,2 milhões do ano passado.

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