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Por Gabriel Neris | 28/11/2025 07:26
Lombadas devem ser substituídas por radares? Participe da enquete
Equipamento eletrôinico instalado em Campo Grande (Foto: Arquivo)

A discussão sobre segurança viária voltou ao centro das conversas em Campo Grande, especialmente após a reinstalação dos radares eletrônicos em dezenas de pontos da cidade. O tema divide opiniões e rende uma pergunta direta: redutores de velocidade tradicionais, as lombadas, deveriam ser substituídos por radares?

RESUMO

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A discussão sobre segurança viária em Campo Grande ganha novo fôlego com a reinstalação dos radares eletrônicos. O debate central questiona a possível substituição das lombadas tradicionais pelos equipamentos de monitoramento, que já demonstram eficácia ao alterar o comportamento dos motoristas mesmo antes do início das multas.Especialistas e moradores defendem uma solução híbrida: manter lombadas em áreas que exigem redução imediata de velocidade, como escolas, e instalar radares em vias de maior fluxo. Esta combinação permitiria maior eficiência na fiscalização e segurança no trânsito da capital sul-mato-grossense.

Os radares voltaram a operar recentemente depois de um período de testes. Assim que foram religados, motoristas passaram a diminuir a velocidade mesmo antes do início das multas. A simples presença dos equipamentos alterou o comportamento no trânsito, segundo relatos coletados em ruas movimentadas da capital. Esse efeito imediato reforça a impressão de que o monitoramento eletrônico funciona como um lembrete permanente para quem insiste em acelerar além do limite.

Outro ponto favorável é a precisão. Os radares registram infrações automaticamente, sem necessidade de agentes em campo, e permitem fiscalização contínua. Para a gestão de trânsito, isso oferece uma vantagem: mais dados, mais controle e maior capacidade de mapear áreas críticas.

Do outro lado da rua, as lombadas seguem defendidas por moradores que moram perto de escolas, unidades de saúde e áreas residenciais. Elas têm uma qualidade inegável: fazem o motorista reduzir a velocidade na marra. Porém, o efeito é localizado. Passou pela lombada, acelerou de novo. Sem falar nos problemas frequentes quando elas são instaladas fora do padrão, mais altas do que deveriam ou em locais pouco sinalizados.

A discussão ganha força porque cada intervenção no trânsito altera a rotina da cidade. Lombadas podem melhorar a segurança, mas prejudicam o fluxo. Radares melhoram a fluidez, mas geram a eterna suspeita de que seriam apenas arrecadatórios. Essa desconfiança, aliás, não desaparece facilmente, mesmo quando os equipamentos vêm acompanhados de campanha educativa.

Na prática, o cenário que se desenha em Campo Grande é menos sobre “um ou outro” e mais sobre “onde cada um faz sentido”. A combinação das duas ferramentas tende a ser a solução mais equilibrada: lombadas físicas onde a proteção precisa ser imediata, como em frente a escolas; radares nas avenidas de maior tráfego, onde a fiscalização constante é crucial para reduzir acidentes.

A enquete resume bem o sentimento da população: substituir tudo pode não ser a resposta. Mas reorganizar o que existe, escolher melhor onde cada recurso entra e exigir transparência dos órgãos responsáveis é, no mínimo, o caminho mais sensato. Afinal, o trânsito da capital já provou que muda quando alguém está olhando — seja a lombada, seja o radar.

Enquete

Redutores de velocidade (lombadas) devem ser substituídos por radares?

Sim

33%

Não

67%
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