ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Neta encontra idosa morta com hematomas e travesseiro no rosto

Família suspeita que mulher tenha sido assassinada por alguém que queria roubá-la

Anahi Zurutuza e Luana Rodrigues | 08/04/2017 11:21
PM e bombeiros foram acionados pela família (Foto: Marcos Ermínio)
PM e bombeiros foram acionados pela família (Foto: Marcos Ermínio)

Maria Celedonia Gutierres, de 68 anos, foi encontrada morta na manhã deste sábado (8) na casa dela, que fica na Vila Popular – região oeste de Campo Grande. A idosa tem hematomas na face e a suspeita da família é de que ela foi asfixiada, porque o corpo foi encontrado na cama com um travesseiro sobre o rosto.

O Corpo de Bombeiros e a PM (Polícia Militar) foram acionados pelos filhos da vítima por volta das 10h30. Depois que o óbito foi confirmado, peritos foram chamados.

A costureira Keith Gutierres, de 29 anos, mora na frente da casa da mãe e conta que estranhou o fato da idosa não ter aparecido até as 10h. “Ela sempre acordou cedo”, afirmou.

Por isso, Keith pediu que a filha dela, de 11 anos, fosse até a residência. “Minha filha voltou dizendo que a avó estava gelada”. Foi quando a costureira encontrou a mãe com o travesseiro sobre o rosto.

A família suspeita que alguém tenha entrado na casa de Maria Gutierres para roubá-la. Os filhos contam que ela pretendia sacar a quantia de R$ 2 mil nesta sexta-feira (7). “Ela tinha feito o consórcio de uma moto, mas tinha parado de pagar e mandaram uma carta dizendo que ela podia sacar o dinheiro se quisesse”, contou Keith. Veja o depoimento dela no vídeo:

Julio César Gutierres durante entrevista (Foto: Marcos Ermínio)
Julio César Gutierres durante entrevista (Foto: Marcos Ermínio)

A filha revela ainda que a mãe contou “para a vizinhança” inteira que tinha dinheiro para sacar.

Segundo o pedreiro Julio César Gutierres, 50 anos, também filho da vítima, a idosa não conseguiu fazer o saque por questões burocráticas. “Voltou de mãos vazia para casa, mas quem fez isso não sabia”.

Maria Gutierres morava há 30 anos na casa da rua 148, na Vila Popular.

Nos siga no Google Notícias