ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Procon descarta existência de cartel entre postos de combustíveis da Capital

Paula Maciulevicius | 12/05/2011 18:23

Preço do etanol já caiu 40% nas usinas, redução não chegou ao consumidor

Conforme última pesquisa do Procon, variação nos preços de combustíveis mostra que não existe cartel. (Foto: João Garrigó)
Conforme última pesquisa do Procon, variação nos preços de combustíveis mostra que não existe cartel. (Foto: João Garrigó)

Mesmo com a alta de combustíveis ocorrida nos últimos meses e a variação de preços, o Procon descarta a possibilidade de existir cartel entre os postos da Capital.

Para o superintendente do órgão, Lamartine Ribeiro, não há necessidade de investigar com mais seriedade, porque na última pesquisa feita, no dia 26 de abril, dos preços de combustíveis em Campo Grande, a variação constatada foi de apenas 13,6%.

“A partir dessa variação, entendemos que não existe cartel. De qualquer forma como é uma questão coletiva, se houvesse algum indício, seria com o Ministério Público do Consumidor, para abrir inquérito”, explica.

O MPE (Ministério Público Estadual) afirma que não há nenhum inquérito em andamento para investigar a existência de cartel em Campo Grande. O último, que apontou a prática teve a decisão há dois anos.

Redução - o início da safra da cana-de-açúcar já acarretou queda significativa nos preços do etanol, que já ficou 40% mais barato nas usinas, segundo balanço da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar). Porém para os consumidores, apenas uma pequena parte dessa redução foi repassada, de 4%.

Segundo a última pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo), referente ao período dos dias 01 a 07 de maio, o litro da gasolina era encontrado na Capital, na média de R$ 2,89 e o álcool, a R$ 2,38.

De acordo com a Unica foram processadas até o final de abril, 23,69 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, desse total, 64,6% foram destinados à produção de etanol. Percentualmente, mais do que os 59% destinados à produção do biocombustível no mesmo período da safra anterior.

Nos siga no Google Notícias