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Capital

Rua de 300 metros é tomada pelo lixo e causa transtornos na Vila Sobrinho

Helton Verão | 29/04/2013 08:26
Sofás, galhos, lixo de todos os tipos são queimados quase que diariamente  (Foto: Marcos Erminío)
Sofás, galhos, lixo de todos os tipos são queimados quase que diariamente (Foto: Marcos Erminío)
Apenas um veículo passa por vez na rua (Foto: Marcos Erminío)
Apenas um veículo passa por vez na rua (Foto: Marcos Erminío)

Com a curta extensão de 300 metros, a rua Coronel Miquelino Barbosa, expõe problemas que ultrapassam sua fronteiras e afetam todo a Vila Sobrinho. A via foi escolhida para ser o local de depósito de lixo e até tráfico de drogas no bairro.

Os entulhos ocupam a maior parte do trecho e só sobra espaço para um veículo trafegar. São restos de móveis, materiais de construção, galhos, troncos e tudo que não presta. Além da sujeira, o fogo ateado por pessoas que passam pelo local causa mais transtornos com a fumaça.

“Estou vigiando para descobrir quem coloca fogo. Não tem como lavar roupa em casa porque todo dia ateiam fogo aqui. A situação é critica, outro dia vi o rapaz de bicicleta, mas quando fui aborda-lo, ele fugiu”, conta o professor Cristiano Lopes, de 32 anos.

Morando há 10 anos no bairro, ele reclama também da falta de espaço na rua. “Várias vezes viro aqui e dou de cara com outro veículo, aí alguém tem que sair de ré para seguir o caminho", afirma.

Joaquim mora na região e reclama da situação da via (Foto: Marcos Erminío)
Joaquim mora na região e reclama da situação da via (Foto: Marcos Erminío)

Joaquim José, de 88 anos, conta que em pouco mais de um ano e meio morando no local, nunca fizeram a limpeza da via. “Todo dia tem queimada, incomoda muito, ainda mais para quem é de idade”, comenta o idoso.

Outro morador da região, afirma que a rua é ponto de venda de drogas. Segundo o rapaz, que não quis se identificar, além dos entorpecentes, ele já viu até dinamites sendo repassadas na rua.

“Quando vi um homem colocando fogo no local, pedi para não fazer, fui ameaçado de morte. Aqui virou depósito de lixo desde que inauguraram a Praça do Papa”, afirma.

Em casos assim, a Prefeitura recomenda que os moradores entrem em contato com a ouvidoria para que seja solicitado o atendimento de funcionários da Seintrha. O telefone do órgão é o 3314-4639.

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