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Capital

Universitário pode ter provocado ferimentos que o levaram à morte

Paula Maciulevicius | 07/03/2013 08:46
A investigação segue a linha de homicídio ou de que as lesões provocadas por Antônio sejam a causadora da morte. (Foto: Reprodução/Facebook)
A investigação segue a linha de homicídio ou de que as lesões provocadas por Antônio sejam a causadora da morte. (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia já descartou latrocínio no caso do universitário de Educação Física, Antônio Tardivo Delben, de 27 anos, que foi encontrado espancado na madrugada do dia 26 de fevereiro, na região da Vila Progresso, em Campo Grande. Testemunhas relataram que o jovem chegou ao bairro bastante alterado e que ele mesmo se jogava contra o chão e paredes de casas.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Geraldo Marin Barbosa, a investigação segue a linha de homicídio ou de que as lesões provocadas por Antônio, descritas pelas testemunhas, sejam a causadora da morte.

As testemunhas contaram à Polícia que Antônio já chegou alterado, por volta das 21h. Ele estava na companhia de um amigo, que também é usuário de drogas e conhecido na região. “O comportamento dele era muito alterado, além do comum mesmo sob efeito de drogas. Ele corria, batia na parede. A distância que eles descreveram era que ele correu da Zahran ao Atacadão e estando suado ele mesmo tirou a camiseta, continuou correndo e tirou a bermuda”, descreve o delegado.

A Polícia busca agora identificar o amigo que estava junto dele para esclarecer o que aconteceu, onde eles estavam antes e porque Antônio estava alterado daquele jeito. “É importante localizar esse rapaz que estava com ele para confirmar na questão do uso de drogas, o que ele usou. O amigo provavelmente deixou o veículo lá e fugiu”, completa o delegado.

As testemunhas que viram toda a situação acionaram os bombeiros e o Samu. Um dos atendentes que realizou os primeiros socorros à vítima já foi ouvido e relatou que foi até onde Antônio estava assim que o quartel foi acionado.

O delegado ainda aguarda os laudos da perícia para confirmar quais foram as lesões e a causa da morte. A Polícia ainda não descartou que Antônio possa ter sido agredido, mas até o momento os depoimentos só relatam que viram o jovem correndo e machucando a si mesmo.

O caso chegou à Polícia depois que o pai de Antônio recebeu uma ligação do posto de saúde do Universitário, na madrugada do dia 26 de fevereiro, dizendo que o filho tinha sido agredido e estava gravemente ferido. De lá, Antônio foi levado para a Santa Casa, onde morreu por volta das 6 horas da manhã.

O homem foi até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, onde os policiais conseguiram levantar com os bombeiros, que fizeram o primeiro atendimento do rapaz, que ele havia sido encontrado no chão, na rua Chile, com a Oclécio Barbosa Martins, na Vila Progresso, região que concentra ponto de venda de droga e prostituição.

Foi no meio da manhã de terça-feira que em rondas pelo local, os investigadores da Polícia Civil localizaram o veículo, que estava a 300 metros do ponto de onde o rapaz foi socorrido. Vizinhos e pessoas que passavam pela rua prestaram esclarecimentos aos policiais, mas nada que indicasse os autores da agressão e nem quem estaria com o carro.

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