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Interior

Líder de grupo guerrilheiro, irmão e tio foram mortos em confronto na fronteira

O quarto executado era vizinho dos irmãos

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 19/11/2021 22:15
Região paraguaia onde ocorreu o confronto. (Foto: EFE/ReproduçãoUltimaHora)
Região paraguaia onde ocorreu o confronto. (Foto: EFE/ReproduçãoUltimaHora)

A polícia paraguaia divulgou as identidades dos quatro guerrilheiros executados em confronto nesta sexta-feira (19), no povoado conhecido como Puentesiño, em Concepción, PY. Entre os mortos, está Elizandro Balbuena Maríz, de 22 anos, um dos líderes do grupo terrorista ACA (Associação Campesina Armada).

Tanto a Polícia Federal de Ponta Porã quanto Ministério Público do Paraguai já haviam pedido a prisão de Elizandro à Justiça pelo sequestro e morte de Jorge Manuel Ríos Barreto, de 24 anos, em junho.

Além dele, também foram mortos seu meio irmão, Fredy Florenciano Campuzano, de 19 anos, e o tio da dupla, Víctor Mariz Domínguez, de 51 anos. Victor já era alvo de um mandado de prisão por homicídio e roubo de gado em março de 2009, ocorrido na fazenda Laguna Vera, em Colonia Guavirá de Amambay. Mesma região onde o suboficial Carlos Miguel Cañiza González foi executado em confronto.

O quarto executado é Emiliano Romero Valiente, de 23 anos, que era vizinho dos irmãos Balbuena Mariz, no Bairro de Santa Ana, em Puentesiño, conforme o portal Ultima Hora.

Troca de comando - Com a morte de Elizandro, a chefia do grupo terrorista segue nas mãos dos guerrilheiros Feliciano Bernal Maíz, Hugo Vicente Bernal Maíz e Laubrindo Balbuena Mariz. Os três também já foram denunciados pelo Ministério Público por terrorismo, associação terrorista, privação de liberdade, extorsão e extorsão agravada em setembro.

Procurados há anos pelo governo paraguaio, os comandantes da ACA vivem com os demais integrantes do grupo em áreas de mata fechada na região norte do Paraguai, perto da fronteira com Mato Grosso do Sul. Os terroristas são acusados de comandar série de crimes, como homicídios de civis e de policiais, sequestros, extorsões, incêndio de propriedades particulares e explosões.

Em um dos crimes mais recentes, ocorridos nesta ano, Jorge Manuel Ríos Barreto, de 24 anos, o Jorgito, que foi levado por guerrilheiros armados no dia 28 de junho da fazenda de seu pai, na colônia Norte Pyahu, a 3 km do município de Caracol (MS).

Depois de quatro dias de negociação, o rapaz foi executado com tiro na cabeça e o corpo deixado em um assentamento no município de Bela Vista (MS), onde foi mantido em cativeiro, perto do Rio Apa.

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