Urnas paralelas atestam credibilidade das eleições em MS
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sorteou nesta manhã duas urnas para votação paralela, processo que atestará a credibilidade do processo eleitoral em Mato Grosso do Sul.
Na prática, as duas urnas eletrônicas são retiradas de locais escolhidos aleatoriamente, substituídas por outras, e utilizadas em uma votação fictícia, que terá seu resultado comparado com uma votação realizada com cédula de papel.
O objetivo é atestar que o sistema de apuração é eficiente e que os resultados são iguais quando gerados pela urna eletrônica ou contabilizados manualmente.
Uma das urnas será trazida pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Maracaju, e será transportada pelos policiais Vilela e Augusto. A urna seria utilizada na Zona Eleitoral 16 Seção 031, que fica na escola estadual Cambaraí, mas agora será substituída.
A segunda urna paralela sairá da escola Sebastião Lima, no bairro Serradinho, em Campo Grande, registrada para a Zona Eleitoral 54, Seção 70.
Assim que a urna chegar de Maracaju a Campo Grande, será lacrada e ficará guardada no Fórum Eleitoral, sob escolta da Polícia Federal.
O sistema de sorteio das urnas paralelas foi acompanhado por observadores internacionais de El Salvador, pelo presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), MPE (Ministério Público Estadual), três auditores contratados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e representantes de coligações e partidos políticos.
A votação paralela acontece amanhã, das 8h às 17h, e será coordenada por uma comissão formada por um juiz de Direito e quatro servidores da Justiça Eleitoral.
No total, 46 pessoas realizarão os trabalhos da Votação Paralela, sendo 26 servidores do Tribunal de Justiça do Estado, 15 servidores e 5 estagiários do TRE.
Como funciona
