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Em Pauta

Práticas simples e inteligentes podem acabar com preconceitos inconscientes

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/11/2014 14:33
Práticas simples e inteligentes podem acabar com preconceitos inconscientes

Boas intenções e leis não são suficientes para eliminar preconceitos

A gaúcha gremista que o diga: este não é um país com uma forte democracia racial. As mulheres espancadas podem denunciar seus parceiros até ficarem roucas. Os preconceitos continuarão a existir. Não bastam discursos, leis e cadeia. Há um tipo de preconceito que as universidades vêm denominando de inconscientes. São sutis, quase imperceptíveis: a contratação de um candidato homem ao invés de uma mulher melhor preparada, de um descendente de europeu no lugar de um afro- descendente, de mulheres brancas ao invés de mulheres indígenas ou ainda, de um homem com 35 anos no lugar de um com 50. Há milhares de casos, como estes, no dia a dia das empresas, governos e universidades.

Muitos começam a adotar a denominada "anonimização", uma maneira simples de combater os preconceitos - ocultando documentos críticos que informam a identificação dos candidatos a alguma vaga em qualquer lugar. Comissões de contratação não poderão favorecer candidatos brancos do sexo masculino se os currículos tiverem apenas um número em cima.

Um estudo de 2012, a partir de dados suecos sobre solicitações de empregos na vida real, mostrou que práticas de contratação de anônimos aumentaram as chances de mulheres e de minorias chegarem à fase de entrevista. O mesmo ocorreu na Alemanha, quando as empresas participantes omitiram detalhes pessoais, como idade e sexo, de pedidos de emprego. Orquestras sinfônicas europeias começam a contratar mulheres quando os músicos fazem o teste atrás de um biombo. São práticas simples e efetivas que melhoram muito a verdadeira derrocada dos preconceitos.

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Estações de Sustentabilidade estimulam coleta seletiva

Elas tiveram seu início no Japão e na Suíça e hoje estão em muitos países. Também já foram instaladas em São Paulo, Porto Alegre e Recife como projetos pilotos. E agora chegam a Curitiba. É claro que demorarão a ser instaladas em Campo Grande.

Está é uma nova aposta das prefeituras que exigirão mais empenho dos cidadãos. Os moradores de cada região das cidades estão sendo incentivados a levar o material reciclável até um contêiner adaptado para o recebimento do lixo.

E não basta colocar tudo em uma sacolinha e depositar em um grande latão. É necessário realmente separar cada tipo de material. No caso de uma garrafa PET, por exemplo, é preciso retirar o rótulo e a tampa - cada um vai para um recipiente distinto - e ainda amassar a embalagem antes colocá-la em outro compartimento. O contêiner adaptado também tem espaço para latas de alumínio e outros metais, vidro incolor e colorido, papel branco e colorido, papelão e embalagem longa vida. É uma efetiva colaboração da sociedade, reeducação e conscientização ambiental, tão falada, levada à prática.

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O fim do celibato na igreja católica

Não existem dados oficiais, mas uma organização norte americana que luta pelo fim do celibato para os padres, o Married Priests Now, estima que existam 25 mil homens nos Estados Unidos que abandonaram o sacerdócio para se casar, e cerca de 150 mil em todo o mundo.

A escassez de sacerdotes tem um forte impacto nas paróquias em todo o mundo. Em uma carta enviada ao Papa Francisco, essa organização dos EUA elogiou os novos ventos que sopram na igreja após a eleição de Francisco, e observou que: "Seria bom se o novo espírito de reconciliação incluísse o sacerdote casado".

Outras tantas organizações, com o mesmo propósito, argumentam que os clérigos se casavam nos primeiros séculos da igreja. Sabemos que São Pedro era casado. Todos os apóstolos eram casados, então o celibato não está intrinsecamente ligado ao sacerdócio. Quem esperava por uma mudança ficou mais esperançoso em maio passado, quando o Papa Francisco disse que o celibato clerical era uma questão aberta à discussão. "O celibato não é uma questão de dogma, mas sim uma regra de vida que aprecio muito, pois acredito que seja uma dádiva à igreja. Mas, uma vez que não é um dogma, a porta está sempre aberta", disse o Papa. Caberá ao Sínodo de outubro do próximo ano resolver a questão.

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Mascotes do COB são bem brasileiros

Ao contrário do que muitos pensam – e manifestam em redes sociais – a criação das mascotes das Olimpíadas e Paraolimpíadas foi, sim, inspirada na fauna e flora brasileiras. A mascote com cara de gato, segundo os criadores do bichinho e conforme divulgado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), tenta trazer a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza dos pássaros. O Brasil não tem leões e tigres, mas a nossa onça pintada é dona de uma das mordidas mais potentes do reino animal. E é bem brasileira.

Embora seja azulado da cor do céu, aquele que será a mascote das paraolimpíadas pretende representar a flora tupiniquim: a cabeleira é para parecer uma copa de árvore e representar todas as plantas e florestas brasileiras. Assina a maternidade dos bonecos a empresa Birdo Produções, mas os nomes serão escolhidos pelos internautas através do site do COB. As opções? A gente se acostuma...

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Maior usina solar, por pouco tempo

Embora já esteja produzindo 550 megawatts através de 9 milhões de placas voltaicas, espalhadas por 15,2 milhões de metros quadrados, a maior usina solar dos Estados Unidos ocupará este posto por pouco tempo. Para a alegria dos americanos e do mundo todo, em menor proporção. Já está sendo construída uma outra usina solar que produzirá 579 megawatts de energia elétrica.

Conhecida pelo apelido de Topaz Solar, a mega usina já está em funcionamento na Califórnia e foi projetada pela empresa MidAmerican Solar. Demorou dois anos para ser construída e estava planejada para entrar em funcionamento em 2015, mas, como lá não é aqui, começou a iluminar as 160 mil sortudas e despoluídas casas já neste ano. A energia da “fazenda solar”, limpinha (sem passivo ambiental para ser gerada), ainda evita que 377 mil toneladas de gás carbônico (CO2) sejam despejados na atmosfera todos os anos.

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Aprenda a matar seu iPhone roubado

Um milhão de celulares são roubados por ano no Brasil, e o número pode ser bem maior, porque muitas pessoas não registram queixa na polícia. Eles estão sendo vendidos em plena luz do dia em quase todas as cidades, inteiros ou em peças, nas turmas ou mesmo nas feiras. Há uma grande onda de roubo de celulares, que faz crescer as estatísticas de criminalidade.

Mas a Apple encontrou uma solução: lançou o Activation Lock, que permite a seus usuários inutilizar seu próprio aparelho depois que ele foi levado pelos ladrões. A Samsung ainda não fez o dever de casa e os seus celulares não dispõem de um sistema análogo.

1.Antes que roubem seu iPhone, vá até Configurações e selecione iCloud. Digite seu Apple ID e clique em Find My iPhone. Deixe o aplicativo ativado e siga sua vida;

2.De um computador, acesse icloud.com/find. Em caso de roubo, você precisa ativar o Modo Perdido e o Apagar iPhone, que é o que matará o celular.

3.Quando ativar a opção Modo Perdido, escolha se você quer que a tela mostre um aviso de que o aparelho foi roubado. O aviso continuará a aparecer mesmo com o aparelho inutilizado.

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Digitar ou anotar, eis a questão

Alguns estudos estão mostrando uma nova preocupação com a tendência das escolas de abandonar a escrita à mão. Em uma pesquisa realizada em Princeton (EUA), foram comparados os desempenhos de alunos que usaram um notebook para registrar o conteúdo de uma aula com aqueles que escreveram as notas de próprio punho. No teste, quem escreveu as notas à mão se saiu melhor. A explicação encontrada é a de que quando têm um computador, os alunos podem escrever cada palavra que o professor diz. Já quem está escrevendo à mão precisa ouvir a explicação com maior cuidado e anotar com suas próprias palavras.

Em outra pesquisa realizada pela Universidade de Indiana (EUA), os professores exibiram diferentes letras em fichas para crianças não-alfabetizadas e pediram que elas reproduzissem o que tinham visto de três maneiras diferentes: digitando a letra no teclado,

desenhando a letra em uma linha pontilhada e escrevendo de maneira livre. Um aparelho de ressonância magnética constatou que, quando as crianças digitaram ou desenharam sobre a linha pontilhada, o estímulo cerebral foi significativamente mais fraco.

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