Mato Grosso do Sul ocupa a 8ª posição em renda média nacional
Programa Bolsa Família tem repasse menor em 2024, refletindo ajustes no apoio social
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Mato Grosso do Sul mantém a oitava posição no ranking nacional de rendimentos, com média mensal de R$ 3.383, conforme aponta estudo do IBGE sobre indicadores sociais. O valor supera a média de estados do Norte e Nordeste, como Maranhão e Ceará, mas permanece abaixo do Distrito Federal, líder com R$ 5.037. O estudo também destaca a importância dos programas sociais na redução da pobreza. Em MS, os repasses do Bolsa Família apresentaram redução gradual, passando de R$ 148 milhões em dezembro de 2023 para R$ 122 milhões em novembro de 2025, indicando possíveis mudanças no número de beneficiários.
O estudo divulgado nesta quarta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), intitulado "Síntese de Indicadores Sociais - Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira", trouxe dados interessantes sobre os rendimentos dos trabalhadores no Brasil em 2024, mostrando as grandes diferenças entre as regiões e o impacto dos programas sociais no combate à pobreza.
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No caso de Mato Grosso do Sul, o estado ocupa a oitava posição no ranking nacional, com um rendimento médio de R$ 3.383 mensais. Embora esse valor seja superior à média de várias outras regiões, ele ainda fica abaixo de estados como o Distrito Federal, com a maior média do país (R$ 5.037), e São Paulo, que registra R$ 3.884. Já os estados do Norte e Nordeste, como Maranhão (R$ 2.051) e Ceará (R$ 2.053), têm os menores rendimentos, refletindo as dificuldades dessas regiões, onde o acesso a empregos bem remunerados é mais restrito.
Esse cenário mostra como o Brasil é desigual quando o assunto é o valor do trabalho. As regiões mais desenvolvidas, como o Centro-Sul, têm rendimentos mais altos por concentrarem setores econômicos mais fortes, como a indústria e os serviços. Já o Norte e o Nordeste enfrentam desafios históricos, o que reflete nos baixos rendimentos da população nessas áreas.

A pesquisa também destaca o papel dos programas sociais na redução da pobreza. Em 2024, o Bolsa Família, por exemplo, continuou com valores maiores do que antes da pandemia, ajudando a melhorar a situação dos mais pobres. Isso é importante porque muitos brasileiros em situação de extrema pobreza dependem desses benefícios, além do trabalho, para garantir o sustento. A boa notícia é que o dinamismo do mercado de trabalho tem ajudado a diminuir a pobreza, especialmente entre as famílias mais vulneráveis.
Em Mato Grosso do Sul, os repasses do Bolsa Família seguem sendo uma importante fonte de apoio para muitas famílias. Em dezembro de 2024, o estado recebeu R$ 140.185.878,00, valor inferior aos R$ 148.196.381,00 de dezembro de 2023. Esse cenário de diminuição no valor repassado pode refletir mudanças nas demandas e no número de beneficiários do programa. Em novembro de 2025, o repasse foi de R$ 122.869.203,00, mostrando uma redução contínua ao longo do ano.
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