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Diversão

Grupo de Whatsapp onde é proibido sair começou "Sem Sono" e ganhou 300 membros

Naiane Mesquita | 06/01/2016 06:45
Uma parte do grupo reunida durante a festa de fim de ano (Foto: Arquivo pessoal)
Uma parte do grupo reunida durante a festa de fim de ano (Foto: Arquivo pessoal)

Trabalhando na noite, em sites que divulgam festas, Sebastião Ronei Souza Ribeiro, 37 anos, decidiu que criaria um grupo no Whatsapp para divulgar os eventos e bater-papo: “Os Sem Sono”. Em um ano, o que parecia brincadeira reuniu mais de 300 pessoas, dois grupos no aplicativo e uma página no Facebook.

“Era mais para ficar na madrugada conversando, mas depois resolvemos fazer confraternizações e o negócio cresceu. Começou no dia 16 de janeiro, a gente combinava de se encontrar nos bares, em shows ou só ficava conversando mesmo”, afirma Ronei.

Depois de um tempo, as primeiras festas organizadas pela turma foram realizadas. Com direito a show e música sertaneja, Os Sem Sono conseguiram promover uma festa junina e amigo oculto.

“No grupo é proibido sair e logo que alguém resolve sair a pessoa é resgatada. O que une essa turma são os laços de amizade e de irmandade. No grupo estão autônomos, advogados, jornalista, policiais, professores, comerciantes , músicos e tudo mais”, frisa.

Os panetones arrecadados durante a última campanha
Os panetones arrecadados durante a última campanha

Como hoje em dia tudo é motivo para uma briga nas redes sociais, Ronei decidiu transformar o nome do grupo para Comitiva Amigos do Coração e focar nas ações sociais.

“O ambiente é familiar, mas também há desavenças, briguinhas. No final todos se amam e querem o bem. Nosso lema é uma vez comitiva, sempre comitiva. Tem também comitiva fazendo o bem acontecer”, acredita.

Com direito até a camiseta temática com um grande coração, os amigos organizaram uma doação de panetones no final do ano.

“Foi para não ficar só com o foco nas festas. Fizemos nosso arraial, o ingresso era roupa e alimentos. Agora no Natal foram panetones, entregamos no final de semana passada nos bairros Itamaracá, Guanandi, Campina Verde e Campo Alto. Pensamos em ir na Cidade de Deus, mas muita gente doa lá, tive a ideia de ir em outros bairros mais esquecidos, mas que tem gente que precisa”, explica.

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