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Antes do tumulto, documento encaminhado pelo então presidente da Casa, vereador Sidlei Alves (DEM), foi lido.

O vice-presidente da Câmara de Dourados, Zezinho da Farmácia (PSDB), deixa nesta segunda-feira a Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa, naquela cidade.

Os vereadores de Dourados poderão escolher na sessão desta segunda-feira o novo vice-presidente da Câmara em substituição a Zezinho da Farmácia, que renunciou ao cargo.

Essa é a solução defendida pelo MPE (Ministério Público Estadual) para a cidade, que está sendo comandada por juiz, após prefeito, vice-prefeito, presidente da Câmara e 11 vereadores serem envolvidos em um esquema de corrupção, fraude em licitações e pagamento de propina.Ricardo Lewandowski afirmou não conhecer detalhes da situação em Dourados, mas falando genericamente, disse considerar que a intervenção é uma medida que fere o "próprio cerne do federalismo".Sobre a presença no comando da cidade de um juiz, nomeado a pedido do MPE pela Justiça, o ministro disse ter convicção que deve ser temporária, até que sejam definidos novos representantes do legislativo e do Executivo."

De acordo com o vereador Dirceu Longhi (PT), presidente da comissão, foram apuradas várias irregularidades.

Apesar de ter sido atingido com uma "sapatada" no rosto na última quinta-feira, o vereador Aurélio Bonatto (PDT) deve presidir esta noite, a partir das 19h, a sessão da Câmara de Dourados.Segundo-secretário, Bonatto é o único membro da Mesa Diretora que não está atrás das grades.

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Dourados, Albino Mendes (PR), assumiu ontem à noite a vaga do vereador Humberto Teixeira Júnior (PDT), que está preso na Máxima.Júnior Teixeira pediu licença de 35 dias depois de ter sido filmado recebendo propina da prefeitura.

O ex-prefeito de Dourados, José Elias Moreira, foi escolhido presidente da comissão provisória do PDT de Dourados, após dissolução do diretório do partido no município.Ele substituirá o vereador Edvaldo Moreira, que está preso por envolvimento em esquema de fraudes e recebimento de propina.

O caminho a ser seguido em Dourados,conforme o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral ), Luis Carlos Santini, é a convocação dos suplentes, a partir do afastamento dos vereadores envolvidos no esquema, que já foi solicitado.Os novos vereadores elegeriam um novo presidente da Câmara e este assumiria o cargo de prefeito.

O MPE informou que pediu a nomeação do juiz "foi tomada tendo em vista que não há previsão na Lei Orgânica do Município de Dourados de substituto para o cargo de prefeito em caso de ausência do vice-prefeito, do presidente e do vice-presidente da Câmara Municipal".

A sessão desta manhã na Câmara Municipal de Dourados foi cancelada devido ao grande tumulto e à agressão sofrida pelo vereador Aurélio Bonatto (PDT).

A primeira sessão da Câmara de Dourados depois do escândalo que mandou 9 dos 12 vereadores para a cadeira, será presidida por Aurélio Bonatto (PDT), preso pela Polícia Federal na operação Uragano e solto por meio de liminar.Segundo-secretário, Bonatto é o único membro da Mesa Diretora disponível para comandar os trabalhos.

Dos nove vereadores presos pela operação Uragano, continuam atrás das grades o presidente da Casa, Sidlei Alves (DEM), Humberto Teixeira Júnior (PDT), Zezinho da Farmácia (PSDB) e Edivaldo Moreira (PDT).

Depois do escândalo que mandou nove dos 12 vereadores de Dourados para a cadeia, a Câmara Municipal da cidade retoma hoje os trabalhos, a partir das 9h, sob uma enxurrada de protestos.A vereadora Délia Razuk (PMDB), uma das poucas que não teve o nome envolvido no esquema de corrupção da prefeitura, prevê que seja uma sessão bastante tumultuada.

O vice-presidente da Câmara de Vereadores de Dourados , Zezinho da Farmácia, apresentou na tarde de hoje pedido de renuncia ao cargo na mesa diretora.

O vereador do PMDB, Jocemir Sabedot, conhecido como Bateria, teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal de São Gabriel do Oeste, na manhã de hoje.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul descartou, ao participar do desfile de 7 de setembro, a possibilidade de convocação de novas eleições em Dourados, por causa do envolvimento de vereadores e do prefeito em corrupção.Segundo ele, mesmo que haja a perda do mandato do prefeito, Ari Artuzi, que está preso, ou ainda dos vereadores acusados de receber propina, a Constituição determina uma solução diferente.Na Câmara, como 11 dos 12 vereadores foram indiciados, no caso dos envolvidos perderem o mandato, os suplentes assumiriam, elegeriam um novo presidente da Câmara e este seria empossado prefeito.O Ministério Público Estadual deve ingressar amanhã com pedido de intervenção no município, que teve a estrutura executiva e legislativa devassada ´durante operação da Polícia Federal, há uma semana.Caso o Tribunal de Justiça aceite o pedido, caberá ao governador nomear o interventor, que ficará no comando de Dourados no lugar do juiz Eduardo Machado que assumiu também por ordem da Justiça estadual.

A Câmara dos Vereadores de Dourados faz, na quinta-feira, a primeira sessão após a Operação Uragano, que colocou na cadeia 9 vereadores da cidade.Alguns já foram soltos, mas não se sabe quantos vão aparecer na sessão.

O professor universitário e procurador de assuntos de pessoal de Dourados Adilson Josemar Puhll será o novo procurador-jurídico do Município, no lugar de Alziro Moreno, preso pela Operação Uragano por envolvimento no esquema de corrupção e desvio de dinheiro público em investigação na cidade.Puhll foi o escolhido pelo juiz que está no comando da prefeitura, Eduardo Rocha, nomeado em razão da prisão do prefeito, Arti Artuzi, do vice-prefeito, Carlinhos Cantor, e do presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves.

A PF prendeu os vereadores Sidlei Alves (DEM), presidente da Câmara, Aurélio Bonatto (PDT), Edvaldo Moreira (PDT), Humberto Teixeira Júnior (PDT), José Carlos Cimatti (PSB), Zezinho da Farmácia (PSDB), Júlio Artuzi (PRB), Marcelo Barros (DEM) e Paulo Henrique Bambu (DEM).