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Capital

Educação pode mobilizar metade do país contra zika, diz ministra

Leonardo Rocha e Antonio Marques | 19/02/2016 12:36
Ministra Tereza Campelo disse que educação pode mobilizar o país contra zika (Foto: Fernando Antunes)
Ministra Tereza Campelo disse que educação pode mobilizar o país contra zika (Foto: Fernando Antunes)

A ministra o Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta sexta-feira (19) que existem 60 milhões de pessoas envolvidas com a educação no Brasil, entre estudantes e profissionais, e se cada um conscientizar o pai e a mãe, haverá uma mobilização de 120 milhões de pessoas contra o zika vírus. O que representaria a metade do país.

Ela fez este discurso no Ceinf (Centro de Educação Infantil) José Eduardo Martins Jallad, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, em agenda pública válida pela Mobilização Nacional da Educação - Zica Zero, que teve a presença da vice-governadora, Rose Modesto, além do prefeito, Alcides Bernal (PP), e dos secretários municipais de Educação, que prestigiaram o evento.

Campello ponderou que esta ação em conjunto entre educação, saúde e assistência social, tornam a mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti, mais eficaz, pois envolve muitos setores e profissionais disponíveis. Ela disse que as ações sobre o zika vírus começaram desde que ele foi diagnosticado, porém agora se busca a participação efetiva da sociedade.

A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola, relatou que uma forma de convencer as pessoas sobre a importância do cuidado sobre os focos do mosquito, é imaginar uma "nova geração com deficiência", em função da relação do zika vírus com os casos de microcefalia. "Nosso filhos e netos podem nascer com deficiência, teremos uma geração triste".

A vice-governadora Rose Modesto ressaltou que em Mato Grosso do Sul são 250 mil alunos e 20 mil profissionais de educação, que podem ser multiplicadores dos cuidados com o mosquito, em uma mobilização que pode reverter o quadro de epidemia.

Depois do evento no Ceinf do Parque dos Poderes, a comitiva da ministra ainda seguiu para o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Margarida Simões Correia Neder, que fica no Bairro Futurista. No local teve apresentação de crianças da comunidade Quilombola e novos discursos sobre conscientização nas residências.

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