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Capital

Envolvidos em tiroteio que matou menina de 2 anos vão a júri em agosto

Crime aconteceu em 2014 na Capital durante uma festa; bisavó da criança passou mal e também morreu

Anahi Zurutuza | 21/07/2016 15:07
Três acusados foram julgados no dia 3 de junho, mas só Elvis recebeu pena; próximo júri acontece no dia 12 de agosto (Foto: Leandro Abreu/Arquivo)
Três acusados foram julgados no dia 3 de junho, mas só Elvis recebeu pena; próximo júri acontece no dia 12 de agosto (Foto: Leandro Abreu/Arquivo)

Marcos Antonio dos Reis e Douglas Aparecido Domingos de Oliveira Batista, acusados de envolvimento no tiroteio que matou Maria Clara Silva Santos, de 2 anos, em Campo Grande, vão a júri no dia 12 de agosto. Elvis Henrique Ortega Cheles foi julgado no dia 3 de junho e condenado a 32 anos de prisão, em regime fechado.

O crime aconteceu em 19 de outubro de 2014, durante uma festa de aniversário na rua Israel, Jardim Batistão – região sudoeste de Campo Grande. A criança estava brincando na calçada, foi atingida com um tiro no peito e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

A bisavó dela, que tinha 72 anos, morreu em seguida ao passar mal. Outras quatro pessoas ficaram feridas durante o tiroteio.

De acordo com testemunhas, o crime ocorreu após Gabriel Henrique Amorim Bernardo ter apanhado no local, ao tentar agredir uma ex-namorada na festa. Ele saiu do local, mas voltou com amigos, Elvis, Marcos e Douglas que de repente efetuaram ao menos 12 tiros.

Na época, também ficaram feridos José Atanazio Soares, 80, Heleno Escobar, 52, Wanderson Escobar Soares, 27, José Atanazio Escobar Soares, 29, e Jorge Lopes Barbosa, 52.

Primeiro julgamento – Durante o primeiro júri, no dia 3 de junho deste ano, uma testemunha atribuiu a Elvis o disparo que matou a menina Maria Clara. Por isso, só ele teve pena arbitrada. Os outros dois, entretanto, respondem pelo crime presos.

Vanderlei Gonçalves disse aos jurados que o trio chegou ao local atirando em todo mundo. “Os três chegaram em um carro e Gabriel estava de bicicleta. Elvis desceu e atirou várias vezes”, conta. Douglas seria o responsável por levar Marcos Antonio e Elvis até a festa a pedido do rapaz que apanhou no local.

Os réus por homicídio qualificado por motivo torpe com recurso que dificultou a defesa da vítima e tentativa de homicídio qualificado. O julgamento será comandado por juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Gabriel Henrique ainda não foi julgado.

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