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Capital

Mesmo com autorização judicial, família de Neide Mota desiste de cremar restos mortais

Marta Ferreira | 09/02/2011 10:08
Neide Mota Machado morreu em novembro de 2009, após escândalo. (Foto: Arquivo)
Neide Mota Machado morreu em novembro de 2009, após escândalo. (Foto: Arquivo)

Mesmo com a autorização da Justiça para que os restos mortais da ex-médica Neide Mota Machado, encontrada morta em novembro de 2009, fossem cremados, a família dela desistiu do procedimento.

A autorização para a cremação foi dada em agosto do ano passado pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos. Mas os restos mortais de Neide Mota continuam onde foram sepultados, no cemitério Memorial Park, no bairro Pioneiros.

Informações obtidas junto ao escritório de advocacia que fez o pedido revelaram que a família perdeu o interesse em fazer o procedimento de cremação.

O pedido havia sido rejeitado pelo Justiçainicialmente, por causa do andamento do processo que investigava a morte de Neide Mota. Como os restos mortais eram considerados prova, ele não autorizou a cremação. Após a Polícia Civil concluir que foi suicídio, o juiz concedeu a permissão.

De acordo com a decisão dada à época, a irmã de Neide, Glicemia Fonseca Mota, apresentou declaração registrada em cartório três dias antes da morte da ex-médica, em que a vontade de que "meus restos mortais sejam cremados e as cinzas resultantes sejam deixadas no crematório Vila Alpina, em São Paulo".

A ex-médica se matou, conforme concluiu a investigação policial, em meio a um processo que ganhou as manchetes nacionais, por prática de aborto. Ela foi dona, durante duas décadas, de uma clínica fechada em 2007, onde eram feitos abortos clandestinos.

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