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Cidades

Contratação de médicos não resolve saúde pública de MS, diz Assomasul

Bruno Chaves | 10/07/2013 12:49

As medidas do Governo Federal para suprirem a demanda da saúde pública no País, anunciadas por meio do “Programa Mais Médicos”, não resolvem o problema da saúde dos municípios do Estado. A afirmação foi do presidente da Assomaul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Douglas Figueiredo (PSDB), que participou de reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Para o presidente, “somente os médicos não resolverão, nem de perto, os problemas da saúde”, afirmou Douglas. Ele se queixou e disse que os exames solicitados pelos profissionais da saúde deixam a população à margem de qualquer dignidade.

“Quando o médico solicita, por exemplo, uma tomografia, ressonância ou outros, o SUS demora quase um ano para atender”, revelou Douglas, ao fazer questionamentos ao ministro durante reunião entre dirigentes de associações municipalistas.

Segundo a Assomasul, durante o encontro com o ministro, Douglas pontuou as deficiências no setor de saúde pública. Para ele, os recursos disponíveis são insuficientes para atender a demanda, principalmente nas cidades de pequeno porte, onde a falta de estrutura é visível.

“O Governo Federal repassa R$ 12 mil por equipe com médico, dentista, enfermeiro e técnico para o custeio local. Mas o salário do médico custa R$ 12 mil”, disse.

Além da falta de médicos, Douglas observou que os municípios também carecem de recursos para remédios, equipamentos, aparelhos e outros. “Os hospitais de pequeno porte estão sem funcionar por não terem recursos nem para manutenção de água e luz. Não se faz pequenas cirurgias e nem partos por não haver condições”, exemplifica.

Compensação por perda de verbas – Além de levantar os problemas da saúde pública de MS, o presidente da Assomasul aproveitou sua visita a Brasília para lutar por compensações financeiras, visando suprir perdas de recursos públicos por conta da queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Para Douglas, é fundamental lutar por um adicional de mais 1% no FPM. O ideal, de acordo com o presidente, seria o governo compensar as perdas decorrentes dos últimos seis meses, quando o fundo constitucional registrou quedas acentuadas, provocando forte impacto na contabilidade das prefeituras.

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