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Em Pauta

O mercado ecológico no mundo

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/08/2017 07:00
O mercado ecológico no mundo

Qual a diferença entre uma alface ecológica e uma tradicional? A primeira vista, nenhuma. A diferença está no processo de produção: nada de pesticidas sintéticos, nada de granjas abarrotadas de galinhas que enlouquecem, nada de cultivos intensivos. É mais sustentável quando olhamos a ecológica de perto. Alimento ecológico, biológico ou orgânico são sinônimos. A agricultura ecológica vem recebendo o apoio de setores da sociedade cada vez mais preocupada com o bem estar, a saúde e o meio ambiente. Esses alimentos estão disputando o espaço com os tradicionais, mas a desvantagem para o consumidor está no preço: são entre 30% a 50% mais caros. Ainda é comida de rico. No Brasil a produção e consumo de alimentos ecológicos guarda uma relação estranha: são plantados por pobres e consumidos por ricos. Já a agricultura intensiva, tradicional é o inverso: plantados por ricos e consumidos por pobres. Ainda que venha crescendo no país, quando comparado com os 10 maiores produtores de orgânicos do mundo, nos deparamos com uma produção diminuta. A área de produção de orgânicos no Brasil é de apenas 750 mil hectares e é impulsionada pela agricultura familiar. Na Europa, a produção de orgânicos cresce 500 mil hectares a cada ano, mas nenhum país ou continente se aproxima da Austrália que já conta com mais de 22 milhões de hectares produzindo alimentos ecológicos.

O mercado ecológico no mundo
O mercado ecológico no mundo

Só para bêbados: o que é mais perigoso voltar a pé ou de carro?

Está na casa de um amigo e tomou algumas cervejas. Ficou bêbado, mas ainda lhe resta lucidez para raciocinar que álcool e volante de carro são inimigos. Como a casa do amigo é próxima da tua, deve retornar a pé ou de carro? Aparentemente a resposta de retornar a pé é a mais sensata. Mas não é bem assim...
A primeira análise é sobre o risco de dirigir bêbado e ser apanhado em uma blitz policial. Esse risco é diminuto, todos sabemos. A próxima questão parece óbvia: voltar para casa bêbado e andando é uma decisão que merece aplauso. A turma do Freaknomics foi fazer as contas e constatou que essa não é uma verdade acima de qualquer dúvida. Quando comparam o número absoluto de mortos em acidentes automobilísticos causados por bêbados - algo como 13 mil nos EUA - com o número de pedestres bêbados - um pouco mais de 1 mil - a diferença parece ser absoluta. Mas quando fizeram a conta por quilômetro a situação foi invertida. Quanto mais você caminhar bêbado, maior o risco de morrer em um acidente. É oito vezes mais perigoso caminhar bêbado que dirigir bêbado. Não vacile, vá de táxi ou de carona.

O mercado ecológico no mundo

Como as marcas garantem a durabilidade dos carros?

Quando compramos um automóvel pensamos que ele sempre estará como se fosse novo. Não pensamos em perguntar qual a durabilidade dos bancos, por exemplo. A relação que normalmente aventamos é o design diferente, o preço, o consumo de combustível ( foi comprovado por laboratórios europeus que são falsos), e uma longa lista de equipamentos. Mas será que vai funcionar bem daqui a três anos? A cinco, ou a dez? Existem várias pequenas coisinhas que podem causar problemas quanto mais longa for a vida do carro. Mas, no essencial ( e mais caro), mesmo quando passa a data limite de garantia, as marcas querem que os carros continuem a trabalhar sem grandes problemas. Muitas marcas têm suas próprias pistas de testes onde simulam uma enormidade de situações de transito, experimentando os carros durante milhares de quilômetros para verificar o desgaste de cada uma das peças. É obvio que uma marca não fica testando durante 10 anos um carro novo. Mas tenta comprimir esses 10 anos em certos números elevados de utilizações, para recolher todos os dados necessários em um mês ou pouco mais. As de alto luxo costumam testar até durante um ano. Por exemplo, os carros são dirigidos durante um mês, 24 horas por dia, parando apenas para reabastecer e trocar de piloto. Outro teste é colocar o carro em um dinamômetro para verificar mudanças de potencia em um longo período de utilização. Mas há um teste que pode imaginar e parece ser risível: uma pessoa fica abrindo e fechando as portas do carro durante um mês, sem parar.
Os carros também são testados em altíssimas e baixíssimas temperaturas. Em geral vão para as tundras da Escandinávia e para o deserto da Califórnia para os testes de temperatura. Verificam não só os motores, mas a pintura, revestimentos e funcionamento de sistema elétricos nesses extremos térmicos. O numero mágico é 10 anos. É claro que cai pela metade se você transitar em uma cidade como a Campo Grande do ano passado.

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