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Política

João Rocha considera que Câmara já cumpre recomendação do MP

Antonio Marques | 13/10/2015 12:30
João Rocha (centro) considera que os cinco membros da Comissão de Ética não são investigados na operação Coffee Break (Foto: Antonio Marques)
João Rocha (centro) considera que os cinco membros da Comissão de Ética não são investigados na operação Coffee Break (Foto: Antonio Marques)

O presidente da Comissão de Ética, João Rocha (PSDB) considera que a Câmara Municipal já estaria cumprindo a recomendação do MPE (Ministério Público Estadual) e os vereadores investigados na operação Coffee Break não fazem parte da Comissão e, por isso, não há necessidade de afastamento de qualquer membro e os trabalhos vão continuar normalmente, com as reuniões sempre às quartas-feiras.

Rocha reiterou que na criação da Comissão de Ética os vereadores tomaram todos os cuidados para evitar que parlamentares investigados pudessem compor a Comissão. “Hoje pela manhã recebi a informação sobre o ofício do Ministério Público que chegou na Casa no final da tarde de sexta-feira reiterando o primeiro ofício”, ressaltou ele, declarando que nenhum dos nove vereadores que são alvos da Comissão fazem parte da mesma.

Conforme o presidente da Comissão, nesta quarta-feira haverá reunião normalmente seguindo o calendário de trabalho. Além de João Rocha, compõem a Comissão os vereadores Chiquinho Teles (PSD), vice-presidente; Vanderlei da Silva Matos, Vanderlei Cabeludo (PMDB); Ayrton Araújo (PT) e Herculano Borges (SD). Na semana passada, os investigados foram citados para enviarem a defesa prévia por escrito em 10 dias, prazo que vence no próximo dia 18.

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar foi criada no dia 8 de setembro para investigar a possível quebra de decoro de nove vereadores, Mario Cesar (PMDB); Edil Albuquerque (PMDB); Airton Saraiva (DEM); Waldecy Batista Nunes (PP), o Chocolate; Gilmar da Cruz (PRB); Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão; Edson Shimabukuro (PTB); Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salem (PR), que são alvos no inquérito do MPE na operação Coffee Break, que apura a possível compra dos parlamentares para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

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