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Política

Mandetta fica impedido de trabalhar por 6 meses e se diz ‘perplexo’ com decisão

O ex-ministro da Saúde disse ainda não ter recebido documento oficialmente e por esse motivo não sabe os detalhes da quarentena

Maressa Mendonça | 27/05/2020 15:25
Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)


Os planos do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta de “voltar a trabalhar e contribuir nesse período de pandemia”, como havia dito em entrevista ao Campo Grande News podem ter sido frustrados após decisão da Comissão de Ética da Presidência da República. Ele ainda não recebeu o comunicado oficialmente, mas declarou estar “abismado e perplexo” com a decisão.

Em entrevista à revista Veja, Mandetta disse não entender o motivo da imposição de uma quarentena a um ex-ministro de Saúde em um período de pandemia como este que estamos enfrentando. A quarentena a que ele se refere é um período de seis meses em que fica impedido de atuar no setor privado. Durante esse tempo, ele continuará recebendo o salário de R$ 31 mil.

“Eu até entenderia se houvesse algum conflito de interesse entre um novo trabalho e o Ministério da Saúde, mas meu caso é diferente de um presidente de Banco Central, por exemplo, que detém informações privilegiadas que precisam ser resguardadas. Nesse momento de pandemia, as pessoas estão em busca de informações para que possam reabrir seus negócios com segurança e eu, modéstia à parte, estudei esse assunto intensamente durante 120 dias”, declarou.

Ainda durante a entrevista à revista Veja, o ex-ministro disse já ter recebido várias propostas de trabalho. Dentre elas, a de elaborar planos de biossegurança para clubes de futebol, empresas de cruzeiro marítimo e aeroportos.

Na última quinta-feira (21), Mandetta revelou ao Campo Grande News que estava ansioso para voltar a trabalhar e precisava e aguardava apenas a decisão da Comissão de Ética da Presidência. Na ocasião, ele disse que estava atuando como “consultor voluntário” conversando com governadores e prefeitos sobre medidas de prevenção ao coronavírus.

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