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Com o entra e sai intenso de veículos para transporte de insumos e carne, um caminhoneiro de São Paulo, epicentro da covid-19, entrou na unidade com o vírus e logo cinco trabalhadores testaram positivo.

Os contratados vão trabalhar no frigorífico como refilador de carnes.

“A entrega de carne nos caminhões e o trajeto até os supermercados preocupa.

Em Guia Lopes, o foco surgiu em frigorífico, que teve de suspender o funcionamento.

Atualmente estão em operação no Estado, 30 frigoríficos que empregam cerca de 15 mil funcionários. 

Todas as 9 pessoas que testaram positivo para a doença, nesta sexta-feira (08), tiveram contato com os cinco funcionários do frigorífico de carne bovina Brasil Global onde começou o contágio, na quarta-feira (07). 

Na cidade de 10.366 pessoas, o epicentro da covid-19 é o frigorífico Brasil Global que tem 311 funcionários e suspendeu as atividades por 15 dias.

Cinco são funcionários do frigorífico de carne bovina Brasil Global que também já havia informado nesta quinta-feira (07) o seu fechamento por 15 dias.

O frigorífico de carne bovina Brasil Global que abriu as portas em 2015 em Guia Lopes da Laguna, a 227 km de Campo Grande, decidiu fechar por 15 dias para conter o novo coronavírus.

“Está tendo demanda de carnes, o setor trabalha não parou que eu saiba no Estado.

Frigoríficos  - O setor foi alvo de uma das notificações recomendatórias do MPT-MS, medida imposta a fim de garantir a segurança dos trabalhadores do ramo, que, segundo o Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), emprega 27 mil pessoas em 110 plantas.

A relação contempla 39 frigoríficos de bovinos e 27 de aves, sendo 7 em Mato Grosso do Sul.

Mato Grosso do Sul conseguiu habilitar sete dos 42 frigoríficos brasileiros que vão exportar carne bovina e de frango para o Egito.

Com a queda na comercialização de carnes em decorrência da crise do novo coronavírus, três frigoríficos deram férias coletivas aos funcionários em Mato Grosso do Sul.

Carne para bifes porcionada, carne moída, patinho, etc foram os mais procurados.

Além disso, a demanda chinesa por carnes está crescendo, após a retração do vírus no país asiático.

“A carne é um produto perecível.

Mato Grosso do Sul que tem hoje quatro frigoríficos habilitados a vender carne in natura para os Estados Unidos: três plantas da JBS, localizadas em Nova Andradina, Naviraí e Campo Grande, e uma unidade da Marfrig, em Bataguassu, pode ter novas indústrias na lista após visitas técnicas das autoridades norte-americanas.

“Estamos extremamente otimistas caso o mercado chinês volte a importar dos nossos frigoríficos.

Em relação a carne de aves, as exportações cresceram 58% em janeiro, com US$ 22,5 milhões.