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O processo da operação "Las Vegas", que denunciou 19 pessoas envolvidas na exploração de jogos de azar em cassinos de Campo Grande, deve ser dividido após o MPE (Ministério Público Estadual) apresentar denúncia.

O juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar, decretou a prisão preventiva dos 17 envolvidos na organização criminosa que explorava jogos de azar em dois cassinos de Campo Grande.

Operando com 40 salas de jogos e duas mil máquinas nas principais cidades bolivianas, a Corhat Bolívia desmentiu hoje, em entrevista à imprensa corumbaense, que o cassino Games Pantanal, instalado há um mês no resort El Pantanal, em Puerto Quijarro, pertença ao major reserva da PM Sérgio Roberto Carvalho, preso na semana passada pelo Gaeco.O presidente da organização, Pedro Centeno Fernandez, falou aos jornalistas esta tarde, no Hotel Nacional, reafirmando o que já havia sido divulgado em dois comunicados.

A empresa Corhat Bolívia S.A diz que é a única responsável pelo Hotel Pantanal, onde funciona o cassino de mesmo nome, e que não tem com qualquer relação com o major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, preso na semana passada.A nota diz que a empresa tem autorização do governo boliviano para explorar o cassino.

"Trouxemos a roleta e uma mesa de cartas", conta Daniela Marques, do Amambay Hotel Cassino.

Segundo as investigações, ele é dono de dois cassinos fechados em Campo Grande durante a operação

Os dados também devem revelar qual o patrimônio do chefe da quadrilha, o major da reserva, Sérgio Carvalho e o faturamento diário dos dois cassinos fechados em Campo Grande, e um recém inaugurado na Bolívia.Estimam-se que o patrimônio do major seja algo em torno de R$ 10 milhões,segundo dados revelados na coletiva de imprensa concedida na última quarta-feira, após ser deflagrada a operação.

Com exceção do major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, que foi detido um dia antes da operação em Corumbá.Carvalho é apontado como homem que chefiava a quadrilha, dono de dois cassinos na Capital e outro na Bolívia, inaugurado no mês passado.

Uma testemunha também prestou depoimento.O major da reserva da PM (Polícia Militar) Sérgio Roberto de Carvalho, apontado como chefe da quadrilha e dono de dois cassinos em Campo Grande e um na Bolívia, está no presídio federal.O capitão da PM Paulo Roberto Teixeira Xavier, o cabo Marco Massaranduba e o também militar Odilon Ferreira da Silva, estão presos no Presídio Militar Estadual.Os demais estão recolhidos na Defurv (Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Veículos): Samuel Ozório Júnior (gerente geral da organização), Marcos Aurélio de Freitas (responsável pela distribuição das máquinas nos pontos), Robson Ribeiro Motta (responsável pela distribuição de máquinas nos pontos), Marcel Rodrigo de Carvalho Simões (responsável pela montagem, inserção da programação dos jogos e pelo conserto das máquinas caça níqueis da organização), Maicon dos Anjos Mussi (auxiliar do Marcel), Diones Magalhães Silva (emprestou o nome para abertura de uma empresa utilizada pela organização, além de fazer serviço de rua, como contato com bancos e de ordem administrativa para a organização), Marcelo Pereira de Souza (contador da organização), Luiz Bernando da Silva Filho (responsável pela distribuição de máquinas em Campo Grande) e Andrey Galileu Cunha (teria sociedade com o chefe da quadrilha no Cassino Caju).

Na Capital, polícia desativou um cassino que funcionava em um sobrado na rua Ciro Bueno, na Vila Planalto.

Luís Marcelo não foi encontrado no endereço residencial.A operação Las Vegas fechou dois cassinos do grupo: um chamado de Mansão ou Casarão, que funcionava na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e o do "Caju", que ficava na rua Casemiro de Abreu, no Jardim São Bento.Nos locais foram apreendidos dinheiro, caça-níqueis, roleta e ainda raspadinhas, que na verdade serviam como senhas para que os jogadores apostassem sem sair de casa, pela internet.

Apesar da declaração, a lista existe e foi fotografada na manhã de hoje pelo Campo Grande News em um dos cassinos fechados durante a operação Las Vegas.

Carvalho seria também e dono de um cassino de luxo na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e outro na Bolívia.

No ano passado, Cunha foi preso duas vezes.A ação fechou dois cassinos em Campo Grande que pertenciam a Carvalho: um chamado de Mansão ou Casarão, que ficava na Vila Planalto, e o Caju, localizado na rua Casemiro de Abreu, Jardim São Bento.Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, entre eles em um escritório de advocacia, em uma loja de materiais de construção e em outros 13 pontos comerciais (bares).

O Campo Grande News teve acesso a uma lista com nomes de autoridades que supostamente freqüentavam um dos cassinos em Campo Grande.

Carvalho seria o chefe da quadrilha e dono também de um cassino de luxo na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e outro em Corumbá.

A ação resultou no fechamento de dois cassinos na Capital, um na Vila Planalto e outro no Jardim São Bento.

Ele seria sócio do major Carvalho em um dos cassinos fechados, chamado de Caju.

O cassino que funcionava na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, em Campo Grande, fechado nesta quarta-feira, tem estrutura de luxo e funcionava com pelo menos 22 caça-níqueis, nos períodos da manhã e noite.As características internas do sobrado indicam que o local era utilizado exclusivamente como cassino.

Na Capital, o cassino de luxo, na rua Ciro Bueno, chama atenção pela estrutura