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Capital

Acusado de chacina no Santa Luzia, ex-policial só ficou 5 meses preso

Graziela Rezende | 16/05/2014 12:54

Acusado de triplo homicídio, sem possibilidade de defesa das vítimas e por motivo fútil, o ex-policial militar Cláudio José Andrade dos Santos, 55 anos, não passou nem cinco meses na cadeia. No início desta semana, por unanimidade, os desembargadores do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), concederam o Habeas Corpus e o colocaram em liberdade.

Pouco mais de um mês após a chacina no bairro Santa Luzia, em Campo Grande, Cláudio foi preso por policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Ele confessou o crime e ainda disse que contratou um homem de 32 anos para ajudá-lo na vingança, já que havia brigado em um bar com Edgar José Duarte, 38 anos, cinco dias antes do fato.

Com a sua confissão, a suspeita inicial da Polícia foi confirmada. A investigação apontava que os autores tinham simulado um assalto e que a intenção era apenas atingir Edgar. No entanto, como o seu irmão João Carlos Duarte, 26 anos, e o vizinho Maurício Martins da Silva, 31, tentaram defendê-lo, também foram assassinados.

O ex-policial é autor de uma extensa ficha criminal, que inclui tráfico de drogas e tentativas de homicídio. Na época, ele disse em depoimento ao delegado Fabio Peró que só não matou Edgar durante a briga porque estava sem uma arma de fogo.

O cálculo da pena poderia chegar a 60 anos de reclusão.

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