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Capital

Mudança em retorno de via gera conflito entre condomínios

Helton Verão | 31/05/2013 17:32
Reforma começou ser feita hoje, síndico de um dos condomínios "lesados" tentou conversar, mas diz não ter sido atendido (Foto: Marcos Ermínio)
Reforma começou ser feita hoje, síndico de um dos condomínios "lesados" tentou conversar, mas diz não ter sido atendido (Foto: Marcos Ermínio)

Um retorno que está sendo retirado na avenida Marquês de Pombal tem gerado insatisfação dos moradores de dois condomínios no bairro Tiradentes. De acordo com os moradores dos residenciais Nova Noruega e Nova Hungria a obra seria uma regalia para o outro condomínio que está sendo construído, uma nova unidade do Dahma.

Com a construção de meio fio no local, os moradores que antes faziam o retorno em frente o condomínio Nova Noruega, agora são obrigados a fazer o retorno 300 metros à frente.

“Moro há 12 anos aqui, agora eles chegam com o condomínio deles aqui e retiram o retorno que tínhamos em frente nosso condomínio?” questiona o síndico do Nova Noruega, Antonio Vieira Alves, de 60 anos.

Segundo Antonio, quando viu o início da obra hoje pela manhã foi questionar trabalhadores e responsáveis, pediu para conversar e negociar uma outra forma de alterar o trecho, mas que não obteve sucesso na sua solicitação.

Síndico considera longe demais o retorno que os moradores são obrigados a fazer   (Foto: Marcos Ermínio)
Síndico considera longe demais o retorno que os moradores são obrigados a fazer (Foto: Marcos Ermínio)
Novo retorno foi criado há 300 metros do Nova Noruega  (Foto: Marcos Ermínio)
Novo retorno foi criado há 300 metros do Nova Noruega (Foto: Marcos Ermínio)

“Agora temos que passar em frente nossas casas e ir quase até o pontilhão para fazer o retorno e voltar”, reclama o síndico.

Do outro lado da via, abordamos um engenheiro para explicar a situação da “desfeita” do retorno. Sem querer se identificar, ele classificou como exagerada a reclamação dos moradores dos dois condomínios e explicou que a alteração já estava prevista e combinada com a Prefeitura Municipal e a Agetran desde 2009.

Também mostrou o retorno a 300 metros dali que a própria empresa fez também, com uma terceira via de desaceleração e um recuo para ponto de ônibus. Há alguns metros antes, também outro recuo para a parada do transporte coletivo.

Todas as modificações da via foram feitas por trabalhadores que atuam na construção da nova unidade do Dahma.

O Campo Grande News tentou contato com o secretário de obras do Município, Semy Ferraz, com a Agetran e não obtivemos resposta até o fechamento desta matéria. Na Prefeitura Municipal hoje é ponto facultativo.

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