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Capital

Mulher bate em bebê na frente da mãe e causa polêmica em terminal

Alan Diógenes | 29/05/2015 08:54
Usuários reclamam de falta de segurança em terminais. (Foto: Marcos Ermínio)
Usuários reclamam de falta de segurança em terminais. (Foto: Marcos Ermínio)
Revoltada, Fabiana, mãe da criança, denunciou caso no Facebook. (Foto: Marcos Ermínio)
Revoltada, Fabiana, mãe da criança, denunciou caso no Facebook. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma usuária de drogas agrediu um bebê de 1 ano e 4 meses, na terça-feira (26), dentro do Terminal Bandeirantes, em Campo Grande, e o caso ganhou grande repercussão, após a mãe postar a revolta no Facebook. O assunto causou polêmica e os usuários do transporte coletivo chamam a atenção para a falta de segurança nos terminais.

Mãe do menino agredido, a manicure e pedicure Fabiana Cristina Alves de Lima, 25 anos, falou que por volta das 9h30, ela estava dentro do terminal verificando a conta em um caixa eletrônico quando a mulher chutou seu filho. Momento em que populares se revoltaram.

“Todo mundo saiu gritando e correndo atrás dela. Depois uma enfermeira veio socorrer meu filho. A Guarda Municipal compareceu e perguntou o que eu queria que fosse feito. Atordoada, eu pedi para retirar a mulher dali, mas acabei nem levando isso para frente”, explicou Fabiana.

O vendedor ambulante Valdecir Alvez da Silva, 49, falou que a usuária de drogas rouba produtos e vende dentro do terminal. O medo dele é que o pior venha acontecer. “Os guardas se sentem coagidos, porque o pessoal filma e muitas vezes ficam contra eles. Agora já pensou quando essa mulher entrar com um canivete e machucar alguém. Porque agredir ela já tá agredindo. Esses dias ela bateu em um deficiente físico que foi parar no posto de saúde”, comentou.

Outro ambulante de 42 anos, que preferiu não ser identificado, disse que o poder público deveria ter uma solução para o problema. “Alguém tem que dar assistência social para essa mulher, levar ela para uma clínica, procurar a família, sei lá, tem que resolver isso. Do jeito que está não dá para ficar”, ressaltou.

Opinião compartilhada pela ambulante Marta da Silva, 52, que algumas vezes ajuda a usuária de drogas. “Ela aparece aqui com produtos de higiene para trocar por salgados. Eu acabo ajudando, porque ela precisa de ajuda. Tem muita gente aqui dentro do terminal que quer agredi-la, a situação está crítica”, mencionou.

A publicação no Facebook feita pela mãe da criança agredida, tem 772 compartilhamentos, 739 curtidas. Nos 405 comentários é possível encontrar relatos de pessoas que também foram agredidas ou tiveram veículos quebrados pela mesma mulher.

Testemunhas a identificam apenas como Fátima, moradora do Bairro São Conrado. Ela aparenta ter 30 anos; é magra e morena, tem cabelo curto e pintado de vermelho.

A Guarda Municipal informou que está presente em todos os terminais da Capital. Os guardas se revezam em plantões de 24h para atender os usuários.

Segundo a entidade, no caso mencionado, os guardas não presenciaram a agressão e a vítima não quis registrar o boletim de ocorrência, por isso nenhuma providência foi tomada.

Ainda conforme o órgão, caso os guardas testemunhem a agressão, o agressor é encaminhado à delegacia de polícia para as providências cabíveis. O mesmo ocorre com a vítima; se ela deseja representar contra o agressor, os guardas a encaminham à delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

Fabiana postou fato na rede social e causou polêmica. (Foto: Reprodução/Facebook)
Fabiana postou fato na rede social e causou polêmica. (Foto: Reprodução/Facebook)
Publicação teve 772 compartilhamentos. (Foto: Reprodução/Facebook)
Publicação teve 772 compartilhamentos. (Foto: Reprodução/Facebook)
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