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Capital

No posto do Serradinho, CPI viu descontrole em vacinação contra gripe

Fernanda Mathias e Alberto Dias | 23/06/2016 12:39
Lívio esteve ontem na unidade do Serradinho com outros membros da CPI e constataram falta de controle na aplicação das vacinas contra gripe (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Lívio esteve ontem na unidade do Serradinho com outros membros da CPI e constataram falta de controle na aplicação das vacinas contra gripe (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Na tarde de ontem integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Investigação) que apura sumiço de doses de vacina contra o vírus H1N1, causador da gripe A, estiveram na Unidade Básica de Saúde do Serradinho, em Campo Grande e, segundo o relator, vereador Lívio Leite (PSDB), constataram descontrole na imunização.

Lívio foi ao local acompanhado do presidente da CPI, Marcos Alex (PT) e do vereador Chiquinho Telles (PSD), que também integra a CPI. No local, a constatação foi de “deficiência no controle de aplicação das doses”.

Segundo Lívio, diferente de anos anteriores, o responsável pela imunização desta vez somente fez uma marcação apontando que o paciente imunizado pertence ao grupo prioritário, sem anotar nome, número do SUS (Sistema Único de Saúde) e a condição que o relaciona ao grupo prioritário. Um descuido que, na avaliação do vereador, dificulta o controle e facilita o extravio.

Com a atuação da CPI, a expectativa é que o controle seja melhorado. “O relatório sem nomes caracteriza descontrole”. A unidade recebeu 2.050 doses e, segundo o vereador, o argumentado dado para o procedimento de vacinação sem detalhamento é de que neste ano a vacinação ocorreu em situação de campanha, que dispensa a coleta dos dados.

A diferença entre o volume das doses recebidas e a cobertura vacinal era de 32 mil doses no mês passado, mas a prefeitura depurou o número informando que parte ainda estava disponível aos grupos prioritários, incluindo internos dos presídios, restando uma diferença de 3 mil doses que o poder público não soube explicar onde estão.

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