Agiota é preso por suspeita de assassinar rapaz a tiros em ciclovia

Equipe da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar prendeu, na tarde de sábado (29), Carlos Henrique Machuca Santareno, o “China”. Apontado como agiota, ele estava com mandado de prisão preventiva em aberto pelo assassinato de Luiz Eduardo Sorrilha Magalhães, em uma ciclovia na Avenida Lúdio Martins Coelho, região do Jardim Leblon, em julho deste ano.

China foi capturado em uma caminhonete Toyota Hilux por volta das 14h20 de sábado. Os policiais militares receberam denúncia de que um homem com mandado em aberto por homicídio estava na região da Avenida Salgado Filho e então foram até o local. A abordagem aconteceu na Rua dos Barbosa.

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O suspeito se identificou e, quando os policiais checaram no sistema, confirmaram a existência do mandado. Ele foi colocado no compartimento de presos da viatura e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Com ele ainda foi encontrado o valor de R$ 3.307,00 em diversas notas.

Assassinato – A morte de Luiz é investigada sob sigilo. No entanto, conforme noticiado no dia do crime, o rapaz estava desaparecido desde a madrugada do dia 25 de julho e foi encontrado horas depois morto na ciclovia que fica em meio a uma vegetação. Ele estava com capacete na cabeça e havia perfurações de arma de fogo no corpo.

A polícia foi acionada e o caso passou a ser investigado. China acabou sendo identificado como suspeito e teve a prisão decretada pela Justiça. O mandado foi expedido com validade até 9 de novembro de 2025.

Agiota – China chegou a ser acusado por Carlos Fernandes Soares de ser o autor da morte de Márcia Catarina Lugo Ortiz, 57 anos. Na ocasião, o homem afirmou que Carlos Henrique era agiota e teria ligado para ele, fazendo cobranças e ameaças. Ele se desesperou e mandou a localização de onde estava com a mulher.

Carlos devia dinheiro a China e chegou a relatar que entrou em luta corporal com o homem que acabou atirando e acertou a cabeça de Márcia. A versão não se confirmou e a participação do agiota no crime foi descartada.