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O Exército Brasileiro já conseguiu apreender 10,7 toneladas de drogas durante a Operação Ágata, realizada desde a segunda-feira passada (13) nas áreas de fronteira do Brasil com o Paraguai e Bolívia em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso - chamada de área de operações Oeste.

A pensionista do Exército Norma Deise, 58, não frequenta a Igreja da Graça de Deus, mas foi até uma das celebrações desta tarde em busca da palavra do missionário.

Durante a semana Lima morava no quartel do Exército em Ponta Porã e nos fins de semana voltava ao assentamento Itamarati para ver a mulher e os filhos.

“Agora, com a casa em ordem, as principais ruas da cidade serão recuperadas, por meio de serviços bem feitos e duradouros, inclusive com a parceria do Exército”.

Essa foi a sexta edição da capacitação, que contou também com participantes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Exército Brasileiro.

Luciano Marinho Rodrigues, 22 anos, foi preso ao ser flagrado usando um radio comunicador aparentemente para vigiar a base montada pelo Exército na BR-163 em Mundo Novo, a 476 quilômetros de Campo Grande, para as atividades da Operação Ágata 11.

Operação - A Operação Ágata, iniciada no dia 13 de junho e coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e de vários órgãos de segurança e fiscalização para realizar missões táticas destinadas a coibir delitos como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (17), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que não há dinheiro para aumentar o efetivo do Exército Brasileiro em Ponta Porã.

Entretanto, paralelamente, o Exército tem oferecido ações voltadas à população, com fornecimento de atendimento médico, odontológico e de medicamentos.

O Exército Brasileiro só não aumenta sua presença nas fronteiras por falta de dinheiro e desinteresse político do Congresso Nacional.

No sábado (18) de manhã, Jungmann deve seguir para Corumbá, ainda como parte dos compromissos relacionados à Ágata, e fará visitas, inspeção e vistoria em postos de patrulha, finalizando com participação de uma ação cívico-social do Exército.

Quem comprova a afirmação é o morador há seis anos do conjunto apontado, o ex-militar do Exército Bruno Graça Prado Novaes, 31 anos.

Além de acompanhar a Operação Ágata 11, desenvolvida na fronteira pelo Exército, o ministro irá se reunir para abordar a questão do conflito entre indígenas e fazendeiros em Caraapó, que acontece desde o último domingo (12).

O Exército ainda não confirmou se a agenda ministerial sofrerá alterações.

À tarde, em Ponta Porã, o ministro vai acompanhar ações da operação do Exército.

Mesmo com todo esse cenário de guerra na fronteira, os homens do Exército, Marinha e Aeronáutica não puderam alterar a programação da operação, até mesmo porque a troca de tiros e mortes ocorreram no lado paraguaio.

“Foi um momento de grave tensão, mas o Exército e o Departamento de Operações de Fronteira prontamente deslocaram a estrutura do lado brasileiro”, salienta.

Exército - Vídeos que circulam no WhatsApp mostram veículos do Exército se dirigindo à linha de fronteira para fechá-la, devido aos acontecimentos, inclusive havendo alguns confrontos.

As ações envolvem cerca de três mil militares da Marinha, Exército, Força Aérea, além de integrantes de órgãos de Segurança Pública federais, estaduais e municipais.

Alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) participam do evento, além de servidores de diversas secretarias, parceiros como Polícia Militar, Exército, Corpo de Bombeiros e APAE, totlizando 43 Blocos que passarão pela Avenida.