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Política

CPI do Calote convoca donos da Salute para prestar depoimento na próxima oitiva

Jéssica Benitez | 23/07/2013 13:38
Donos de Salute está entre os próximos depoentes da CPI do Calote (Foto: Cleber Gellio)
Donos de Salute está entre os próximos depoentes da CPI do Calote (Foto: Cleber Gellio)

Na mira da CPI do Calote desde o início do mês, os proprietários da distribuidora de alimentos Salute, Érico Barreto e Aldoir Czizesk estão entre os próximos depoentes na 7ª oitiva realizada pela comissão prevista para o dia 02 de agosto às 9h. A empresa venceu 43 itens de um processo emergencial da prefeitura de Campo Grande para compra de alimentos destinados à SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), segundo publicação do Diário Oficial de 27 de junho de 2013.

Juntos os itens somam mais de R$ 1,5 milhão, sendo que o capital social da Salute, criada no dia 1° de abril deste ano, é de R$ 50 mil, fato que gerou bastante polêmica acerca do assunto. O proprietário da MDR, Mamed Dib, responsável por fornecer alimentos secos à SAS até maio deste ano, também colocou em xeque a vitória da concorrente.

“Eles ofereceram produtos com valores abaixo o preço de custo”, disse hoje durante oitiva. Os responsáveis pela Total Administração de Serviços Autorizados, bem como pela Marcos Marine APP (MegaServ) ambas especializadas em limpeza de unidades de saúde, também serão convocados para depor no dia 02. A reunião para escolha próximos a serem ouvidos foi feita sem a presença do vereador Marcos Alex (PT) porque o petista estava dando entrevista no momento em que a comissão estava reunida.

Decisões – Na oitiva de hoje, o proprietário da Jagás, Elton Luíz Crestani, último depoente do dia, não conseguiu passar todas as informações necessárias porque não levou documentação. “Não sabia que tinha que vir com documentos”, justificou. A empresa participou de dois pregões presenciais, venceu apenas um. Mesmo perdendo o último, conseguiu contrato emergencial e vendeu botijões de gás de 13 kg e 45 kg mais caro do que ofereceu nos certames.

No pregão, ele apresentou preço de R$ 34,50 para o produto menor e R$ 127,50 para o botijão de 45 kg. Já no contrato emergencial, a Jagás forneceu por R$ 38 o de 13 kg e R$ 139 e maior. Segundo Crestani a diferença no valor é correspondente à quantidade de botijões fornecidos. Quanto mais produto, menor o preço. Por não ter sanado todas as dúvidas, a comissão solicitou à prefeitura todas as notas relacionadas à empresa de gás.

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