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Por falta de carne para abate, mais de 250 funcionários do frigorífico Mataboi em Três Lagoas, cidade que fica a 338 quilômetros de Campo Grande, entraram de férias coletivas até o dia 20 de novembro.As informações são do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins Campo Grande, Três Lagoas e Região.

A Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) quer linha de financiamento para todo o Brasil que garante recursos aos produtores para segurar matrizes no pasto, como forma de reduzir o preço da carne ao consumidor."

Os abates serão realizados em estabelecimentos frigoríficos sob Inspeção Federal e terão o acompanhamento de fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura.

Em greve há 17 dias, os funcionários do frigorífico JBS Bertin, na saída para Sidrolândia, na Capital, decidiram pela suspenção do movimento grevista nesta sexta-feira para retomarem as negociações com os diretores da empresa.Após consulta aos filiados, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Carne e Derivados de Campo Grande decidiu retomar as atividades após receber da direção do Bertin indicativos de que as reivindicações serão acordadas.Os funcionários do Bertin reivindicam participação nos lucros, fim do trabalho aos sábados e plano de saúde, promessas que, segundo o sindicato, não foram cumpridas pelos diretores.Com a paralisação, a unidade do JBS Bertin na Capital, que abatia cerca de duas mil cabeças ao dia, diminuiu a produção para 500 cabeças/dia.Ao longo da greve, um efetivo de 10 policiais militares foi enviado ao Bertin durante o início do movimento grevista em função de ordem do Tribunal Regional do Trabalho, que acatou liminar da empresa contra os piquetes.

Funcionários de outras unidades foram trazidos para a Capital para continuar minimamente o trabalho no frigorífico e no curtume.

O Comando da Polícia Militar contestou denúncias do sindicato que representa trabalhadores do setor da carne sobre suposto abuso contra grevistas no frigorífico JBS/Bertin, em Campo Grande.Segundo o coronel Carlos Alberto David, comandante da PM, efetivo só foi enviado para o local depois de ordem do Tribunal Regional do Trabalho, no dia 5 de outubro, quando a empresa obteve liminar contra os piquetes.

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne e Derivados de Mato Grosso do Sul foram ao 6° DP de Campo Grande na manhã desta sexta-feira para registrar boletim de ocorrência contra a PM (Polícia Militar).O sindicato alega que a polícia se posicionou a favor do frigorífico JBS/Bertin, tendo ameaçado manifestantes que estavam no local e escoltando trabalhadores trazidos de outros frigoríficos para substituir os grevistas.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Carne e Derivados de Campo Grande, Ivanilto Alves Pereira, explica que a proposta já foi recusada.

Segundo ele, o setor de desossa trabalhou até o dia 15 de setembro, mas o frigorífico não tem mais caixa para comprar carne.

A audiência entre o frigorífico JBS/Bertin e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Carne e Derivados, realizada no MPT (Ministério Público do Trabalho) na tarde de hoje, não avançou o impasse entre as duas partes, e a greve dos trabalhadores continua por prazo indeterminado.Em nota, o MPT detalhou que o frigorífico não apresentou contraproposta às reivindicações do sindicato, e o movimento de greve não será dissipado.Os trabalhadores da unidade localizada na saída para Sidrolândia solicitam implementação do plano de participação nos lucros e resultados, plano de saúde e folga aos sábados.

Acusado de fazer "vista grossa", o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal garante que o abate no frigorífico JBS/Bertin, que enfrenta greve dos funcionários, atende aos padrões de qualidade.

A tentativa de deter a greve causou tumulto na porta do frigorífico, localizado na saída para Sidrolândia.De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carne e Derivados, Vilson Gimenes, a tentativa da indústria em furar o bloqueio está fora da lei.

Mesmo com a liminar obtida pelo JBS/Bertin proibindo a aglomeração dos grevistas na frente do frigorífico, aproximadamente 450 pessoas continuam protestando no local.

O frigorífico JBS Bertin conseguiu na tarde desta terça-feira uma medida liminar contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne e Derivados de Campo Grande, que deflagrou greve desde a última segunda-feira.

Em meio à paralisação dos funcionários do frigorífico JBS/Bertin, que reúne um grupo de aproximadamente 600 pessoas em frente da empresa, acontece a eleição que definirá a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande.

Antes tínhamos dois turnos, agora só tem um e o funcionário tem que ficar até acabar a carne.

Com a paralisação de 800 empregados, o frigorífico debe deixar de abater 2 mil cabeças por dia.

As variações acumuladas nos últimos 12 meses registraram percentual positivo de 4,12%.Para explicar o aumento no preço da carne (8,99%), deve-se considerar a estiagem no período de entressafra e a diminuição da escala de abate dos frigoríficos.

Após as análises, os americanos consideraram organizado o sistema brasileiro de inspeção.Desde junho deste ano, logo após a suspensão do comércio de carne bovina brasileira para os EUA, o Mapa elaborou plano de ação, contendo normas para a seleção pelos frigoríficos, de fornecedores de carne bovina que respeitam o período de carência do uso da ivermectina, desde a aplicação de um medicamento, até o abate dos animais.Uma série de exames com quase 500 amostras de carne está sendo realizada por meio desse plano.

De acordo com o sindicato de classe, a demissão foi uma maneira de intimidar o movimento de greve.Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande, há centenas de cabeças de gado estão no pátio do frigorífico, mas os funcionários se recusam a trabalhar no abate.O vice-presidente do sindicato, Vilson Gimenes Gregório detalhou a situação no frigorífico, localizado na saída para Sidrolândia.