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Capital

OAB aguarda autorização de Polícia para acompanhar investigação sobre execução

Jéssica Benitez | 05/07/2013 10:51

A comissão formada por três representantes da seccional de Mato Grosso do Sul da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) aguarda autorização do diretor da Polícia Civil, Jorge Razanauska, para acompanhar investigação sobre a morte do delegado aposentado, Paulo Magalhães, assassinado no último dia 25.

Segundo o presidente da OAB/MS, Júlio Cesar de Souza, a solicitação foi enviada ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) Wantuir Jacini. “Ontem liguei para ele (Jacini) e fui informado que o oficio pedindo a participação da OAB na investigação está com o diretor da Polícia Civil. Estamos aguardando um posicionamento”, explicou.

Caso haja aprovação, o trio assinará termo de confiabilidade, já que a investigação corre sob sigilo. Ainda de acordo com Júlio, a grupo da OAB terá papel de vigilância dentro da apuração dos fatos. “A Ordem sempre age como vigilante, mas se pudermos contribuir mais estaremos à disposição”, antecipou.

Além da solicitação, a OAB/MS enviou expediente ao Ministério da Justiça, a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, à Secretaria de Direitos Humanos, à Comissão Internacional de Direitos Humanos e à procuradoria Geral da Justiça, com o intuito de mobilizar indicação de promotores para também acompanhar a investigação.

“O Ordem esta preocupada com tudo que ocorreu. Não podemos aceitar crime de 'pistolagem' em plena luz do dia no século 21”, finalizou.

Morte – Paulo Magalhães foi executado no final da tarde do último dia 25 quando esperava a filha de 11 anos, em frente à escola infantil no bairro Jardim dos Estados. O crime ocorreu na rua Alagoas, entre as ruas Piratininga e da Paz, por volta das 17h40.

Na hora do assassinato chovia bastante, mas testemunhas contam que Paulo estava na fila, esperando para entrar na área coberta da escola, no horário de saída das aulas, quando 2 homens em uma moto ficaram ao lado do veículo e um deles atirou pelo menos 6 vezes. A perícia revelou que a ação dos assassinos ocorreu em apenas três segundos. Até o momento não há suspeitos.

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