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Ele assumiu o cargo em meio ao novo modelo de governo do prefeito Alcides Bernal (PP), que, em nome da coalizão e para escapar de processo de cassação na Câmara Municipal, nomeou "ungidos" por vereadores.

O PSDB possui dois vereadores na Câmara Municipal, Rose Modesto e João Rocha.

O prefeito Alcides Bernal (PP) teve seu primeiro ano de mandato marcado pela falta diálogo e articulação com os vereadores, além de brigar com pessoas “próximas” de sua administração, entre eles o seu próprio vice e seu maior aliado na Câmara, o vereador Chocolate (PP).

Sem atrito – O vereador Jamal Salem (PR) não quer se indispor com a imensa base oposicionista na Câmara Municipal.

O presidente estadual do PPS e ex-vereador, Athayde Nery, ressaltou que o prefeito Alcides Bernal (PP) irá continuar sua reforma administrativa para aumentar sua base e promover um governo de coalizão em Campo Grande.

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Marco Aurélio de Souza, negou o pedido de liminar ao suplente de vereador, José Eduardo Cury (PT do B), que requisitou ficar com a vaga do vereador Paulo Pedra (PDT) até que fosse julgado o mérito de sua cassação por compra de votos pelo tribunal.

Caso queira entrar com uma ação de infidelidade partidária, Bernal irá conduzir o processo já que é o atual presidente regional do PP e tem como presidente municipal seu aliado, o vereador Cazuza (PP).

O vereador Edil Albuquerque (PMDB), presidente da Comissão (Processante), lembrou que estas denúncias não partiram dos parlamentares e sim de dois denunciantes que entraram com ação na Câmara Municipal.

Já é o segundo pedido de apuração dos fatos na “guerra de liminares” em torno do processo de cassação do prefeito e a acusação do presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), de que o desembargador João Batista da Costa Marques, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, estaria impedido de julgar os recursos.

O prefeito Alcides Bernal (PP) apresentou hoje na esplanada ferroviária os três novos secretários que foram colocados na administração para ampliar sua base aliada e assim evitar a cassação de seu mandato na Câmara Municipal.

Ele é presidente regional e o vereador Cazuza (PP) é o chefe no diretório municipal.

Em outras ocasiões, ele elogiou a decisão, como a do vice-presidente João Batista da Costa Marques, que acatou seu pedido e interrompeu o julgamento na Câmara Municipal.

O presidente da Comissão Processante, o vereador Edil Albuquerque (PMDB), afirmou que o processo de cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) poderá ficar para fevereiro, após o retorno parlamentar, já que haverá dificuldades para reunir os vereadores durante o mês de janeiro.

Mistério – O prefeito Alcides Bernal anunciou que espera a presença do vereador Paulo Siufi (PMDB) na posse da nova presidente do IMPCG hoje.

Ao contrário do que o prefeito Alcides Bernal (PP) disse o presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, afirmou que não participou das negociações para o partido integrar a base aliada na Câmara Municipal.

“Mantenho esta posição, nada é improvável na política, mas acredito que precisamos entrar em um entendimento, pois os vereadores também querem trabalhar juntos pela cidade, o Bernal precisa virar esta página e começar uma nova relação com a Câmara”, declarou ele.

Na última sessão na Câmara, na quinta-feira (26), quando por liminar da justiça os trabalhos da Comissão Processante foram suspensos, apenas seis vereadores assinaram documento dizendo fazer parte da base do prefeito: Alex do PT, Airton do PT, Zeca do PT, Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP) e Gilmar da Cruz (PRB).

O presidente se manifestou após ser cobrado publicamente pela diretoria da própria OAB/MS, que exige que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) apurando a série de decisões conflituosas em torno do processo de cassação e a acusação do presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), de que o desembargador João Batista da Costa Marques, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, estaria impedido de julgar os recursos.

O vereador Paulo Pedra (PDT) afirmou que Athayde seria o melhor nome para conduzir este processo de diálogo na Câmara, já que tem uma ótima relação com os vereadores e tem mais “campo” e “experiência” política do que o secretário de Governo, Pedro Chaves.

Ele também atacou os vereadores.